quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Vamos lá pessoal !!!

Só 4 votos até agora ?
Perderam a vontade de participar de enquetes ??
Isso, recuperem o brio e ajudem a desvendar:
De onde veio o dinheiro ?
É isso aí !!!
Nós queremos saber. Não é por ter acabado a eleição que esta pergunta será deixada de lado. Desistir é para os fracos. O Alckmin calou.
Mas nós não.
( 04/09/07 : Esse post se referia a uma enquete do blog, já terminada. Resultado: "O Sombra - personagem de HQ e rádio, não o maigo de Celso Daniel - sabe" venceu; "Deixa a polícia trabalhar" em segundo. )

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domingo, 26 de novembro de 2006

É muita folga !!!!!

O livro é " Agenda Semanal Master 2006 ", da Yangraf.
Vamos às informações:

Feriados Nacionais
Brasil = 12 feriados ( não constam os pontos facultativos, feriados municipais ou estaduais )
Feriados Internacionais
Chile = 14
México = 16
Estados Unidos = 12
Suécia = 13
Dinamarca = 11
Finlândia = 13
Itália = 12
Alemanha = 11
Bélgica = 12
Portugal = 14
Uruguay = 16
Espanha = 12

E, o campeão mundial, ao contrário do que os velhos que mandam cartas para o Estadão, reclamando do excesso de feriados do país, um delírio que existe apenas em suas cabeças serviçais e preconceituosas:

Japão = 20 dias em um ano !!!!
Isso sem contar a nossa carga horária de trabalho !!!
E há quem, dotado de duvidosa boa-fé, aponte a "desregulamentação" trabalhista como o caminho do progresso !!!

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Documentos secretos sobre controle de vôos

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Portuguesa !!!

Não ia falar sobre futebol, mas o jogo da Portuguesa contra o Sport foi a prova que faltava para confirmar a supremacia dos pontos corridos sobre o mata-mata.
Claro que haverá quem diga: "Se fosse no mata-mata, o gol da Portuguesa nos últimos minutos a classificaria, já que ela venceu o jogo..."
Só que aquele que procura emoção no futebol sabe que a Lusa ficou no cai-não-cai tenso durante quase todo o Campeonato e, uma surpresinha, conseguiu se manter na Série B a custa de um resultado praticamente impossível, levando em conta o contexto do campeonato inteiro.
E é sobre isso que falamos: até a última rodada, não se tinha certeza dos times que cairiam, até que a combinação final de resultados mostrou os caídos para a Série C.
Aliás, a Portuguesa esteve na 3ª. Divisão durante sucessivas rodadas, surpreendendo - apesar de que, óbvio, em se tratando de futebol, favoritismo é um mito sempre questionado - até seus próprios torcedores, que viram o time ser goleado no Canindé pelo Ceará, dias antes.
Valeu, Lusa !!!
Agora vamos trabalhar !!!
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De fogo pela última vez na vida

COMBUSTÃO HUMANA ESPONTÂNEA
A autocombustão de seres humanos ainda é um mistério secular. Existem inúmeras referências históricas a respeito de tais trágicos episódios. Até mesmo um livro foi publicado sobre o assunto, reconhecendo a existência de tão estranha doença.
Em seu livro "Combustão Humana Espontánea: Estudo Definitivo Documentado com Fotos" de Jenny Randles e Peter Hough, os autores compilam uma lista de 111 casos registrados desde 1613 até os dias atuais.
Um outro especialista, Larry E. Arnold, afirmou que os casos arquivados em seu computador já passam de 300.
O incidente clássico de combustão humana acontece da seguinte maneira: a vítima, sem nenhuma razão plausível, pega fogo e queima em uma surpreendente chama azul, que reduz o corpo e os ossos a cinzas, mas não incendeia objetos próximos. Quando isto acontece dentro de uma casa, como na maioria dos casos, o fogo sempre deixa uma repugnante névoa azul.
Em tempos mais sombrios, a combustão espontânea foi considerada o castigo pelos vícios, especialmente o da bebida. Mas em 1851, o Barão J. von Liebig derrubou esta teoria, mostrando que quando se injeta álcool em ratos e se ateia fogo, eles não pegam fogo de forma mais eficiente do que os ratos não-alcoolizados.
As pessoas que mais provavelmente sofrem deste problema são mulheres obesas, com 70 anos ou mais, que vivem sozinhas. Pelo menos esta é a imagem que se faz dos casos relatados por Randles e Hough, no livro citado. Mas lembre-se: esses números são muito inexpressivos para se tirar uma conclusão estatística significativa.
O horário mais provável para ocorrer a combustão humana é entre meia-noite e 6 horas da manhã. Existem três causas principais para o incêndio espontáneo. Seus intestinos, que frequentemente produzem o gás metano, podem também produzir fosfina, um gás que inflama-se espontaneamente em contato com ar.
A ocorrênccia de eletricidade estática, gerando eletrólise, é outra explicação, bem como um choque com uma partícula subatômica, que desencadearia uma reação em cadeia dentro de você.
É verdade que nunca foi provado que a combustão espontánea realmente acontece. Mas também ninguém nunca provou que não acontece.
O mais famoso caso de combustão humana ocorreu com Mary Reeser, de 67 anos, habitante de São Petersburgo, em 1º de julho de 1951. Seu filho, Richard, disse que na última vez que viu sua gorducha mãe, ela estava sentada em sua cadeira favorita, fumando um cigarro. Na manhã seguinte, tudo o que sobrou foram cinzas, fragmentos de ossos e dentes e um pé dentro de um chinelo.
Algumas pessoas levantaram na época a hipótese de que ela havia sido incendiada pelo fogo de seu cigarro. Se isso fosse verdade, por que os crematórios precisariam gastar tanto dinheiro em equipamentos? Bastaria um cigarro.
Larry Arnold garante que uma pessoa pode pegar fogo em seis minutos, mas reconhece que a probabilidade de isso acontecer é menor do que a de ser atingida por um raio.
No século passado, o Diccionario de Medicina Popular e das Ciencias Acessorias do Dr. Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, publicado em Paris, em 1878, já na 5ª edição, em livro muito utilizado pela classe médica da época, já registrava inúmeros episódios de combustão humana espontánea. Entretanto nas sucessivas edições do famoso dicionário, o verbete sobre esta estranha doença, foi retirado, talvez, para evitar o ridículo a que os médicos ficavam expostos, ao referir-se a tal doença.
Citamos abaixo o texto integral da página 647 do Dicionário Chernoviz: "Certo número de fatos bem observados provam de maneira inquestionável que algumas pessoas tem sido destruídas pelo efeito de um fogo, cuja natureza e origem não estão ainda bem determinadas. Estas pessoas viram declarar-se a combustão de seus próprios corpos pela vizinhaça de uma substáncia acesa, ordinariamente pouco ativa, uma vela, um candieiro, um cachimbo, etc. Ardia o corpo humano em uma chama azulada, que a água, em vez de apagar, aumentava mais. Depois da combustão ficaram alguns lugares em parte queimados e torrados, os outros foram inteiramente consumidos, reduzidos a cinzas, não deixando outro resíduo senão uma matéria gorda, fétida, e uma fuligem de cheiro penetrante. Enquanto o corpo ardia, os objetos que o cercavam eram apenas prejudicados, e até em alguns casos não se consumia a roupa. Estes fatos são tão extraordinários, que por muito tempo não se lhes deu crédito, e eram considerados como histórias inventadas. Hoje já não se duvida deles, porque existem casos observados por pessoas dignas de confiança. Eis aqui alguns exemplos extraidos dos autores:

Maria Bertholi, padre, tendo feito grande exercício no decurso do dia, deitou-se muito cansado; passou um lenço por entre os ombros e a camisa, e, quando todas as pessoas se retiraram, principiou a ler o seu breviário. Alguns minutos tinham apenas decorrido, quando se ouviu do seu quarto um estrondo extraordinário, acompanhado de gritos. As pessoas de casa que lhe acudiram acharam o padre estirado no chão e cercado de uma pequena chama, que se afastava pouco a pouco, e que enfim desapareceu. O braço direito e toda a parte direito do tronco ficaram profundamente desorganizados. O doente morreu no quarto dia. Disse, antes de expirar, que tinha sentido como uma pancada de bengala sobre o braço direito, e que ao mesmo tempo vira uma faísca sobre a camisa, que foi instantaneamente reduzida a cinzas, sem que o fogo atacasse os punhos. O lenço entre a camisa e a pele conservou-se em toda a sua integridade, e, sem o menor vestígio de queimadura. O barrete ficou inteiramente consumido, sem que entretanto um só cabelo fosse queimado. Não se sentia cheiro algum de chamusco no quarto, não se percebia fumaça; só o candieiro, antes cheio de azeite, estava vazio, e a torcida em estado de incineração.

Em 1765, a Condessa Cornelia Bandioli, de 62 anos de idade, que tinha por costume lavar-se com aguardente canforada, foi achada queimada fora de sua cama. Provou-se que não foi o fogo que ocasionou este acidente; a luz que estava no seu quarto ardeu até o fim, e as torcidas estavam ainda nos candieiros. O quarto desta senhora, no qual a combustão se havia operado espontaneamente, ficou cheio de fuligem úmida cor de cinza, que penetrou nos armários, e sujou a roupa.

A Sra. Boison, de 80 anos de idade, pouco mais ou menos, muito magra, e que bebia muita aguardente, havia alguns anos, estava sentada em sua cadeira ao pé do fogo. A sua criada ausentou-se por alguns momentos, e quando voltou viu-a toda inflamada; grita e acodem algumas pessoas. Um indivíduo quer apagar o fogo com a mão e a chama se lhe pega, como se a mão estivesse impregnada de aguardente ou de azeite inflamado. Deitaram água sobre a senhora, mas o fogo aumentou, e não se extinguiu senão quando todas as carnes ficaram consumidas. O esqueleto, muito negro, conservou-se na cadeira, a qual apenas ficou denegrida.

Estes exemplos bastaram para dar uma idéia do fenômeno tão extraordinário das combustões humanas espontáneas. Estes acidentes mui raros, foram observados quase sempre em indivíduos de idade avançada. A gordura parece favorecê-los, se bem que haja observações de indivíduos magros que foram deles acometidos, e especialmente, a sra. Boison estava neste caso. As mulheres velhas estão muito mais expostas a serem assim consumidas do que os homens; sobre vinte e oito casos bem provados, havia vinte e seis mulheres. O abuso dos licores fortes predispõe especialmente a esta afecção. Com efeito, quase todas as pessoas mortas vítimas de combustões espontáneas, entregavam-se à mais furiosa embriaguez, e apenas se achariam nesta regra geral, uma ou duas exceções concludentes. O maior número de todas estas pessoas impregnadas de álcool foram encontradas perto de um fogo ainda ardente ou mal extinto. Pensa-se, por conseguinte, que o uso imoderado dos licores e da aguardente pode predispor às combustões humanas, e que o contato de um corpo aceso é suficiente para a produção deste fenômeno. Tal é a opinião geral. Há entretanto médicos que julgam que a combustão só depende de causas internas: admitem que gases inflamáveis podem desenvolver-se no corpo e acumular-se no tecido celular, o qual, sendo eminentemente combustível, é capaz de inflamar-se em consequência de um exercício violento, ou de qualquer outra causa própria a determinar uma faísca elétrica. Esta explicação porém tem poucos partidários.
Qualquer que seja a teoria das combustões espontáneas, o conhecimento deste fato inspirará um receio justo e salutar, capaz de afastar alguns infelizes do vício da embriaguez.
O preservativo mais certo, que se possa opor ao desenvolvimento desta horrível moléstia, é uma vida sobria, regular, isenta de todo o excesso. O remédio de que se deve lançar mão, se ela se manifestar por desgraça, é a aplicação constante de um pano molhado, a fim de impedir o contato com o ar."


Bibliografia:
1) Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 06/11/1994
2) CHERNOVIZ, Pedro Luiz Napoleão:
1878 - Diccionário de Medicina Popular e das Sciencias Acessorias para Uso das Famílias - 5ª Ed. - Casa do Autor - Paris - France


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sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Celso Daniel: Novidades








Esta é a capa da edição desta semana de Carta Capital.

Abaixo, nota publicada no
Consultor Jurídico em 22/11:
Celso Daniel
"A polícia concluiu que não há provas de crime político no assassinato de Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André seqüestrado e executado em janeiro de 2002. Elizabete Sato, delegada titular do 78º Distrito Policial (Jardins), mandou à Justiça e ao Ministério Público relatório de 5 páginas. A delegada investigou o caso durante um ano. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ela foi escalada pela Secretaria da Segurança para apurar denúncias dos irmãos do prefeito, João Francisco e Bruno, segundo as quais Celso foi alvo de crime de encomenda porque teria decidido dar fim a um suposto esquema de corrupção. "

Resta saber como a Veja e o Estadão tratarão deste fato.
Quando o irmão de Celso Daniel - não lembro qual - teve que retirar
acusações feitas contra Zé Dirceu, sem ter como sustentá-las, não houve destaque.

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Engenheiro diz: " O petróleo é nosso !!! "

Ct 208/06
Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2006.

Excelentíssimo Senhor

Luiz Inácio Lula da Silva
M.D. Presidente da República Federativa do Brasil



Senhor Presidente,

Meus cumprimentos pela brilhante eleição. Desejamos todos que esses quatro anos sejam um marco na história do Brasil, ficando caracterizado nosso dirigente como o estadista que entendeu sua hora e marcou sua presença.
Nossa Petrobrás tem sido exemplo de sucesso. Trata-se do melhor exemplo de que a empresa pública pode e deve ser competente, com indicadores que superam os das grandes empresas do setor, com conquistas tecnológicas que aumentam nosso orgulho, mostrando, como Vossa Excelência tem insistido, que a competência não é patrimônio da empresa privada.
Entretanto, há maneiras de enfraquecer nossa Petrobrás que não se limitam à privatização. Os repetidos leilões de nossas áreas petrolíferas são outro caminho, mais sutil, de reduzir a sua importância e expressão.
Estamos diante da 8a Rodada de Licitação, convocada pela Agência Nacional de Petróleo - ANP, marcada para os próximos dias 28 e 29 de novembro. No edital há um item dirigido contra a Petrobrás, sem citá-la explicitamente, como se verá a seguir.
Desta vez, a ANP incluiu a proibição de que uma empresa possa adquirir mais do que certo número de blocos por região, limitando as possibilidades da Petrobrás, a empresa em melhores condições de adquiri-los em número expressivo, como tem feito nas licitações anteriores. Essa proibição, além de limitar a atuação da Petrobrás, diminui o recurso total a ser arrecadado na licitação, pois reduz o número de participantes, ao eliminar a Petrobrás, logo que ela tiver adquirido o último bloco permitido. Perde a Petrobrás, cai a arrecadação, perde o Brasil.
Senhor Presidente, o mundo observa o fim da economia do petróleo barato. Nos próximos anos, há consenso, começa a cair a produção mundial de petróleo, que não cresce desde 2003. Há poucas áreas ainda com potencial de produção, num mundo já muito explorado e conhecido. Admitem os profissionais do setor que, aproximadamente, 95% do petróleo existente já está localizado, restando poucas áreas a serem exploradas, com potencial expressivo. Não é por outra razão que as multinacionais do setor buscam desesperadamente novas reservas.
Nossa legislação garante a posse efetiva das reservas às empresas que as localizarem, perdendo o Brasil o controle sobre sua potencial produção, num mundo onde o preço do petróleo tende a crescer rapidamente, diante da previsível redução gradual e sistemática da produção.
Senhor Presidente, essa sim é uma questão de segurança nacional. Nossas reservas representam um patrimônio que terá enorme valor nos próximos anos. Seu domínio, sua exploração racional, controlada internamente, no ritmo que melhor interessar ao nosso desenvolvimento definirá nossa possibilidade de sobrevivência como nação soberana.
Estamos diante de um novo governo, recém eleito. Nessa nova realidade que se abre, nas esperanças que suscita, é justo que seja adiada a licitação prevista para o corrente mês, para que ela ocorra, se for o caso, após análise técnica adequada, nas condições políticas decorrentes da nova situação que se apresenta ao País.
Assim sendo, apoiado nos 126 anos de nossa existência como Clube de Engenharia, sempre presente nos grandes momentos de nosso Brasil, estamos solicitando o adiamento da 8ª Rodada de Licitação, de modo que seja re analisada sua oportunidade nesse nosso contexto.

Na esperança de ver atendida nossa solicitação, subscrevo-me-nos,

Atenciosamente,

Heloi Moreira
Presidente do Clube de Engenharia



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"Datemi un martello...": Juiz afirma que há discriminação de raça no Brasil


Desigualdade racial no mercado de trabalho: Anamatra aponta mudanças necessárias
Erradicação da miséria, ensino qualificado e oferta de emprego decente podem acabar ou minimizar essa desigualdade que é inaceitável

Ao comentar o estudo da OIT sobre a desigualdade de raça no Brasil e o mercado de trabalho, a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos ( CDH ) da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho ( Anamatra ), Andrea Nocchi, ressaltou que a análise dos dados evidencia uma realidade que pode ser sentida no dia-a-dia do mercado de trabalho. "Os negros tem poucas condições de acesso ao ensino de qualidade, iniciam o trabalho em idade precoce para fugir da miséria e, portanto, não se qualificam de forma a competir no mercado de trabalho por emprego decente e com salário digno", afirma.
Para a juíza, no dia de hoje, 20 de novembro, em que é comemorado o "Dia Nacional da Consciência Negra" - data marcada historicamente para ser momento de reflexão - é importante ressaltar que os negros e, principalmente as mulheres negras, ocupam os postos de trabalho de menor remuneração e qualificação.
"Embora os negros representem uma maioria expressiva na nossa sociedade, ainda é raro encontrar um adulto negro ocupando postos de chefia, no ensino superior, nas carreiras da magistratura e outras ocupações que exigem ensino superior". Segundo Andrea Nocchi, a questão da discriminação de raça, embora disfarçada, pode ser sentida quando se verifica que mesmo os poucos negros que conseguem ter acesso ao estudo e qualificação profissional são preteridos no momento da ocupação dos postos de trabalho.
Para a Anamatra, a erradicação da miséria, o ensino qualificado e a oferta de emprego decente podem acabar ou minimizar essa desigualdade que é inaceitável. "A situação da população negra no Brasil antes de decorrer da pobreza típica dos países subdesenvolvidos, tem como causa principal o passivo humano gerado pela escravatura tardiamente abolida", afirma o presidente da Anamatra, José Nilton Pandelot.
O estudo da OIT - que se baseia nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) - apresenta uma avaliação da desigualdade racial no mercado de trabalho no Brasil e aponta a persistência do maior déficit de trabalho decente para a população negra, apesar de alguns movimentos de diminuição das desigualdades. O estudo aponta ainda a situação das mulheres negras e os rendimentos desfavoráveis.
"Os números revelam a tragédia de uma sociedade que ainda convive com os efeitos da escravatura. Os negros têm a menor participação na renda e no emprego oferecidos no Brasil, mas têm a maior participação do percentual de trabalhadores hiperexplorados e de cidadãos vítimas da violência", finalizou Pandelot.

E as futuras gerações?
Paralelo à pesquisa da OIT, o Fundo para a Infância e Adolescência (Unicef), chama a atenção para a dupla fragilidade das crianças negras no Brasil. Usando dados do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), a Unicef traçou um desenho sombrio de como o racismo afeta futuras gerações de brasileiros e compromete setores-chave do desenvolvimento.
O alerta passa pela questão da violência no Brasil - para cada criança branca vítima da violência urbana no Brasil, duas outras negras são mortas. Além da violência, o levantamento mostra também que as crianças negras estão em pior situação na escola, o que certamente vai afetar o mercado de trabalho.
Se a situação da criança melhorou no Brasil nos últimos anos - com a melhora de índices de escolarização e a queda nas taxas de mortalidade - a análise por raça mostra que os bons ventos não sopraram para todas as crianças. Atualmente, 65% dos 2,6 milhões de adolescentes de 10 a 15 anos trabalhando no Brasil são negros.
"Os dados justificam a precupação da Anamatra com o problema do trabalho infantil no Brasil e a certeza da necessidade de assegurar infância plena com educação para todas as crianças, em igualdade de condições", afirma Andrea Nocchi.
Ainda segundo o levantamento, existem 500 mil crianças e adolescentes trabalhando como domésticas no Brasil. Cerca de 400 mil são meninas, e, destas, 98% são negras. "A sociedade brasileira ainda convive com essa forma de trabalho degradante nos lares de milhares de famílias brasileiras, ainda que de forma velada", afirma a juíza. Na faixa dos 7 a 14 anos, são negras 500 mil das 800 mil crianças que estão fora da escola. A proporção de crianças e adolescentes negros fora da escola é 30% maior que a média nacional, e o dobro, se consideradas apenas as crianças brancas.
Até 2015, o Brasil e os outros 191 países da ONU se comprometeram a garantir o ensino básico a todas as crianças, e reduzir, em dois terços com base em 1990, a mortalidade de crianças de até cinco anos de idade. O problema é que, no Brasil, as crianças negras ainda tardam dois anos mais que as brancas para atingir o mesmo grau de escolaridade.

Site da
Anamatra

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Caixa secreta - EUA é dispensado de divulgar detalhes sobre grampos

Claudio Julio Tognolli

A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, a NSA, não deve divulgar detalhes sobre o seu programa secreto de grampos telefônicos, decidiu uma juíza federal.
A ação foi ajuizada por um grupo de advocacia de viés politicamente liberal, People for the American Way Foundation. A intenção foi tentar obter registros com base na lei de acesso às informações públicas dos Estados Unidos, a Freedom of Information Act, lançada com estardalhaço pelo governo americano em 1966. As informações são do site FindLaw.
O grupo de advogados buscou informações sobre quantos grampos haviam sido feitos ultimamente pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.
O presidente George W. Bush tem conhecimento detalhado desse programa, ao qual ele pessoalmente chama de Programa de Pesquisas sobre Terroristas.
A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos monitora ligações telefônicas entre moradores americanos e de outros países sempre que há suspeita de terrorismo.
Grupos de direitos civis têm repelido com fúria esse programa. Alegam que ele não passa de uma poderosa extensão dos poderes pessoais do presidente. Um juiz federal tem dito que o programa é inconstitucional.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos vindica que o programa é ferramenta fundamental no combate ao terrorismo.
A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos tem negado acesso a quaisquer informações do programa. Argumenta que tais registros poderiam pôr em risco a segurança nacional. O grupo de advogados People for the American Way Foundation alega que a lei não pode ser empregada para impedir que o governo abra detalhes de programas ilegais e inconstitucionais.
A juíza federal Ellen Segal Huvelle discordou dessa posição. Para ela, mesmo que o programa possa ser ilegal, isso não muda o fato de o material em segredo ser segredo de estado. Portanto, não é coberto pelo Freedom of Information Act, o FOIA.
Fazendo também uso do FOIA, em 18 de outubro passado um grupo árabe-americano de direitos civis ajuizou ação sustentando que o governo dos Estados Unidos se empenhou em perseguir a comunidade árabe quando prendeu 237 pessoas sob acusação de violar leis de imigração, em 2004.
Ajuizada pelo Comitê Árabe-Americano Anti-Discriminação, a ação aponta dois departamentos envolvidos em assuntos de imigração – o U.S. Department of Homeland Security e o Immigration and Customs Enforcement – como responsáveis pela suposta perseguição. O grupo decidiu recorrer à Justiça depois de dois anos tentando descobrir a nacionalidade dos 237 presos na operação deflagrada pouco antes das eleições presidenciais de 2004 e que tinha como motivo o combate a terroristas.

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Serra: Nomeaçăo de Afif causa desentendimento


Jasson de Oliveira Andrade

A escolha do secretariado do governador eleito José Serra foi de grande ansiedade na região. Temos dois deputados estaduais tucanos eleitos: Barros Munhoz (114.009), de Itapira, e Beraldo (136.826), de São João da Boa Vista, ambos cotados para ser Secretários.
O primeiro declarou a um jornal guaçuano: “Não serei secretário, irei para a Assembléia a pedido do governador [Serra]”.
O deputado sanjoanense parece que foi convidado, mas prefere ser candidato à presidência da Assembléia, que se realizará em 15 de março de 2007.
Se for eleito, terá mais poderes que um Secretário. Segundo O POPULAR, Munhoz poderá indicar o Secretário de Turismo, provavelmente Élcio Fiori de Godoy, prefeito de Lindóia.
Vamos aguardar.

Na divulgação dos primeiros secretários de Serra, houve descontentamento dos aliados e do próprio PSDB. Principalmente o nome de Afif, candidato derrotado ao Senado, para a Secretaria do Trabalho, onde substituirá o ex-prefeito de Mogi Guaçu, Walter Caveanha (não se sabe se ele obterá outro cargo).
Na reportagem “Serra anuncia Afif e aumenta espaço do PFL”, os jornalistas Silvia Amorim e Carlos Marchi afirmam: “As novas indicações feitas pelo governador eleito José Serra (PSDB) para o seu secretariado aumentaram o espaço do PFL no futuro governo e começaram a provocar descontentamento entre seus aliados”.
Revelam ainda: “Candidato ao Senado pela coligação de Serra, Afif conseguiu votação surpreendente. Como prêmio, recebeu agora a secretaria que cuida da complexa questão do emprego, uma pasta que normalmente seria entregue a setores trabalhistas [no governo Alckmin, ao PTB].
Com ele, o PFL confirmou o terceiro nome na equipe de Serra, mais do que tinha na gestão de Geraldo Alckmin. Essa participação pode crescer mais: o deputado José Aristodemo Pinotti (PFL) é cotado para ocupar a pasta de Ensino Superior, a ser criada”.
Prosseguem os jornalistas: “A chiadeira mais forte veio do PTB, que ocupa há quatro anos a Secretaria do Trabalho [o último ocupante: Caveanha] e viu ontem [21/11] o posto ser dado a Afif sem receber nem mesmo um aceno do governador eleito sobre o futuro da legenda na administração estadual. A expectativa do PTB era ter um espaço até mais expressivo nos próximos quatro anos, já que integrou a coligação de Serra desde o primeiro turno [Deve-se ressaltar que Campos Machado, com 246.247 votos, foi o deputado estadual mais votado]”.
Entretanto, não foi só o PTB que chiou. Constatam os jornalistas: “A reação maior às novas indicações do PFL, no entanto, veio da Força Sindical, que se deu ao trabalho de aprovar um nome apoiado por todas as centrais sindicais – ela própria, a CUT, a CAT, a CGT do B e a SDS – para a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, o do sindicalista Tadeu Morais. O presidente estadual da Força, Danilo Silva, disse que ficou perplexo com o nome indicado por Serra e lembrou que Afif votou contra várias questões essenciais aos trabalhadores [além de ter pertencido ao malufismo]”.
Renata Lo Prete, no Painel da Folha, também revela: “Preterida por José Serra para o Trabalho, a Força Sindical ameaça mover campanha contra o futuro titular da secretaria, Guilherme Afif. Ao lado da CUT, a central vai repisar o bordão de campanha de Eduardo Suplicy (PT), segundo quem o pefelista teria votado “contra os trabalhadores” na Câmara”.
Já o jornalista Luiz Antonio Magalhães, em seu Blog, sob o título “Afif e Serra: juntos chegaremos lá?”, comentou: “Pela montagem do secretariado, já deu para sentir que Serra escolheu o PFL para tentar chegar lá em 2010. Resta saber se será junto com o PSDB ou se o governador paulista não acaba se mudando para o novo partido formado pelo PPS e outros nanicos, o MD (Movimento Democrático), como andam especulando por aí”.
Será? A conferir!
Um fato merece destaque. Serra vai manter Maria Lúcia Marcondes Carvalho Vasconcelos na Secretaria da Educação.
Em artigo, relatamos as graves insinuações que a professora fez ao ex-secretário de Alckmin, Chalita, que, por sinal escreveu a biografia da esposa dele, Lú Alckmin. Essa revelação foi feita pela colunista Mônica Bergamo, na Folha. Houve polêmica entre eles. Ao que parece, ao confirmar a atual Secretária, Serra deve ter contrariado Alckmin.
Esse fato confirma o que eu sempre dizia em meus artigos: havia desentendimento entre os dois. Aparentemente, não. Na realidade, sim!
O início do governo Serra começou tumultuado. Mas desentendimento na escolha de secretariado ou de ministério sempre existiu. Depois se contorna tudo!

JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE é jornalista em Mogi Guaçu
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quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Email que recebi: os negros ganham mal porque não são jogadores de futebol

Olha, esta é a prova de minha tolerância com relação a opiniões das quais discordo.
Caso alguém queira contatar o autor, seu endereço eletrônico está no final do texto.
E aqui está o endereço eletrônico da pessoa que me enviou:
eniotoniolo@pop.com.br

Agora, o texto:

"Repassando...

Assunto:DISCRIMINAÇÃO RACIAL NOS SALÁRIOS

Prezados Senhores

No noticiário de hoje, o locutor revelou que, segundo o IBGE, os negros sofrem discriminação salarial. Esta é uma mentira que tem sido repetida até ser aceita como verdade. Tal situação desrespeitaria dispositivos legais do país e os responsáveis poderiam ser punidos. Realmente, os negros ganham menos, se considerados em valores absolutos, por terem menor qualificação profissional e ocuparem cargos mais modestos. O que não acontece, contudo, nos esportes e nas artes, onde são até privilegiados. Os mais bem pagos jogadores de futebol brasileiros são negros. No noticiário, porém, foi afirmado que "há diferença salarial mesmo quando no exercício do mesmo cargo", o que é FALSO. Essa diferenciação conflitaria com as leis do país e duvido que me mostrem onde isto acontece. Nas Forças Armadas e no Funcionalismo Público, por exemplo, os salários são atributos específicos da função ou posto, independente de cor ou sexo. E o mesmo ocorre em todas as empresas, desde as multinacionais às de pequeno porte, em que trabalhei, nas quais os salários obedecem a disposições do quadro funcional. Até mesmo num simples Condomínio de Edifícios, os salários não podem se diferenciar. Alguns podem ganhar mais apenas em função das horas extras e dos anos de serviço. O salário básico é sempre o mesmo, para qualquer função, seja ela de faxineiro, porteiro ou zelador, com valores determinados pelo sindicato de classe. Não há como desrespeitar a lei. O que posso afirmar com convicção pela experiência de longos anos como síndico, desde que me aposentei. Por outro lado, nos meus 50 anos de exercício profissional como engenheiro, eu sempre observei que a preferência dos patrões é por aquele que está mais capacitado e apto a exercer melhor o seu mister, dando maior retorno. Este é um princípio básico do capitalismo e da livre iniciativa que, se não for obedecido, resultará em prejuízos e quebra de eficiência. E isto é tão marcante, que algumas empresas multinacionais se estabelecem no exterior, em busca de mão de obra mais barata, em detrimento dos seus próprios compatriotas, que assim perdem empregos. É por isto que existem tantas fábricas de empresas americanas que se transferiram para países da Ásia, como Tailândia e a China. O que lhes interessa é obter o maior lucro, sem desrespeitar a lei e ter que enfrentar ações legais. "

Pedro Paulo Rocha
Engenheiro e atual síndico do edifício onde reside
Curitiba - Paraná

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quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Resposta do governo do Paraná ao Estadão: leia, leia de novo e passe adiante

Carta ao Estadão
Carta enviada ao Estadão em resposta ao Editorial publicado na edição do dia 18 de novembro.

Sr. Diretor,
Que o jornal O Estado de São Paulo distingue-se pela sabujice aos interesses multinacionais e pelo horror a qualquer coisa que soe nacional, brasileira, sabe-se.
Desconhecia-se, no entanto, que o servilismo dobrasse sua espinha ao ponto do uso de uma linguagem vulgar, reles, imprópria à empavesada tradição do jornalão.
Foi o que aconteceu com o editorial de sábado, dia 18, atacando mais uma vez o Governador Roberto Requião.
Como sempre, ao jornal não interessa buscar a verdade nos fatos. Azar da verdade.
O que se impõe é a obsessão em considerar toda medida contra uma multinacional como ação criminosa, reprovável. Se a multinacional transgride as leis locais, desrespeita os limites impostos à sua atividade, azar das leis, azar das restrições.
Em qualquer circunstância, defende o jornalão, elas têm razão. E se um governador decide que não é bem assim, azar do governador, vai merecer uma descompostura dos vigilantes sabujos.
Como de há tempo sabia-se, a Syngenta realizava pesquisas em área de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, com riscos mais do que certos à preservação da reserva. Além da Syngenta, 14 propriedades vizinhas ao Parque foram multadas por desobedecer às regras que impõem cuidados especiais às atividades agrícolas na região. Os proprietários de 13 fazendas recorreram e a Justiça Federal confirmou as multas. A Syngenta simplesmente ignorou a multa, não a pagou e nem recorreu à Justiça. Olimpicamente, um comportamento com toda a certeza aplaudido pelo jornalão, seguiu em frente reincidindo na ilegalidade.
O que fez o Governador? O que se espera de um governante preocupado com a preservação de uma das poucas reservas florestais ainda intocadas em nosso Estado e que circunda as incríveis cataratas do Iguaçu: desapropriou a área.
Os critérios foram absolutamente técnicos. O fato da Syngenta ser a maior empresa de sementes e de defensivos agrícolas instalada no Brasil, onde fatura 800 milhões de dólares por ano, como berra indignado o jornalão, não a livra, não a desobriga de respeitar o meio ambiente brasileiro, de tomar cuidados para não contaminar o Parque Nacional do Iguaçu.
De todo o mundo, da Austrália à Holanda, dos Estados Unidos ao Afeganistão, da Suécia ao México, da Inglaterra à Índia, da França ao Canadá, da Espanha ao Chile vieram manifestações cumprimentando o Governador pela decisão, na verdade, já reivindicada e esperada. Tais manifestações certamente não interessam ao Estadão. Para o jornal, contam as manifestações dos senhores, do mercado, dessa gente que acha que o Protocolo de Kyoto é um atraso de vida, um atraso em sua insaciável, pantagruélica fome de comer recursos naturais, de botar tudo abaixo, de realizar fantásticos, efêmeros mas funestos lucros.
Pior ainda, os movimentos sociais, aos quais o Estadão tem um horror tão conhecido, também apoiaram a desapropriação. Para o jornal isso é imperdoável. Onde já se viu a patuléia opinando, pressionando, manifestando-se.Na democracia dos senhores, essas pessoas não devem ter voz. Voto, talvez sim, desde que sufragassem a vontade dos senhores.
Basta ver quantos lamentos depois do resultado de novembro.
Em resumo, há dois lados muito claros no episódio, demarcados por visões de mundo diversas. De um lado, o Estadão, ardente e mal educado defensor dos interesses transnacionais, mesmo quando tais interesses agridem e desrespeitam. De outro, aqueles que ainda acham que é possível sim sonhar com um Brasil desenvolvido, altivo, independente, fraterno, mais igual, melhor de se viver e convivendo de forma harmoniosa com a magnífica natureza que nos cerca, protege e acalenta.
Sentimentos enfim abominados pela barbárie dos senhores que o Estadão defende.
Por fim, uma última observação: a má educação do Estadão, o uso de uma linguagem tão grosseira, tão baixa, antítese daquele vernáculo empantufado, daquela soberba engomada e arrebitada de outrora, parece revelar uma impaciência cada vez maior dos senhores com o que acontece em nosso país hoje. Os estadões estão impacientes, nervosos, com comichões. A democracia, definitivamente, não parece fazer bem ao jornalão e confrades.
Sendo assim, talvez fosse demais pedir a eles o mínimo de elegância e de compostura.
Em tempo.
Não é a primeira vez, e temos certeza de que não será a última, que o Estadão transborda a sua ira contra o Governador Requião.
Citem-se algumas:
1) O caso da suspensão dos pagamentos do contrato da Copel com a espanhola Cien-Endesa. O jornal ficou possesso e disse que Requião atrapalhava a atração de investimentos estrangeiros para o nosso país. O pagamento foi suspenso para que o contrato fosse renegociado, já que era extremamente prejudicial aos paranaenses. A pendência chegou a bom termo. O Estadão, é claro, não reconheceu que dissera besteira.
2) O caso da renegociação do contrato da Copel com a americana NRG Energy (hidrelétrica de Itiquira). Também aqui Requião fez uma repactuação vantajosa para o Paraná. Mas nenhuma referência do Estadão sobre o assunto.
3) O caso da renegociação da parceria da Copel com a americana El-Paso, na Usina Elétrica a Gás de Araucária –UEGA. Também chegou-se a um bom termo. E nada do Estadão reconhecer toda a estultícia que disse sobre o assunto.
4) O caso da renegociação do Pacto de Acionistas que dava o controle da Sanepar ao sócio privado, minoritário. Por iniciativa do Assembléia Legislativa do Paraná, o pacto foi revisto. Mas ao Governador sobraram os furibundos editoriais do jornalão.
5) O caso do pedágio. Requião discute na Justiça a repactuação das concessões, já que a tarifa do pedágio no Paraná é sabidamente abusiva (menos para a ignorância daqueles que acham que ao capital privado tudo se permite). Neste ano, as concessionárias vão arrecadar 735 milhões de reais, e não terão aplicado 30% na manutenção das rodovias. Diga-se ainda que as obrigações mais significativas das concessionárias, como a duplicação das rodovias, apenas deverão ser cumpridas, segundo os contratos, no último ano da concessão, daqui 25, 30 anos. E o Estadão defende as concessionárias com toda a veemência de seu servilismo.
6) O caso dos transgênicos. Outro assunto de predileção do jornalão. Só faltou propor que se queimasse Requião em praça pública por sua resistência à imposição das sementes geneticamente modificadas da Monsanto. Eis aí a soja convencional paranaense obtendo preços significativamente vantajosos em relação à soja transgênica. E com os nossos agricultores livres de pagar royalties à multinacional, como gostaria o Estadão.
7) O caso do Porto de Paranaguá. Obtuso, por sua obsessão privatista, o Estadão dedicou outros tantos editoriais contra o Porto. Reorganizado, modernizado, com uma logística eficiente, o Porto saiu do vermelho, aumentou a capacidade de embarque, dobrou a receita cambial e zerou as tantas reclamações de importadores que desmoralizavam o Terminal. Os caminhões deixaram de ser silos ambulantes, estacionados nas estradas à espera do desembarque. Hoje, nenhum caminhão desce à Paranaguá sem que o desembarque de sua carga esteja agendado e o navio no cais pronto para carregar. Mas para o Estadão isto não basta, ele quer porque quer, a privatização do Porto.
8) O caso do contrato com o Itaú. Nos últimos dias do governo que antecedeu Requião, foi renovado, de forma irregular, a concessão das contas públicas do Paraná ao banco. Requião foi à Justiça para reparar a evidente anomalia. As contas foram transferidas para bancos públicos, como é da lei e discute-se a pendência no Judiciário. Apenas uma informação para o jornal que quer privatizar até o ar que respiramos: O Banestado foi arrematado pelo Itaú por 1 bilhão e 600 milhões de reais. No entanto, só de créditos tributários, amealhados no caixa do Banestado, havia 1,8 bilhão de reais. Mais ainda, para deixar ao Itaú apenas a parte saudável do Banestado, o Paraná foi obrigado a assumir o compromisso de compra e venda de títulos podres de Alagoas, Santa Catarina, Osasco e Guarulhos, que hoje somam perto de 1 bilhão de reais. E foi obrigado também a adquirir a Carteira com operações de difícil recebimento, com um mico de 1,7 bilhão de reais. Quer dizer, além do preço da privatização ter sido vil, o Banestado saiu de graça para o Itaú. São privatizações assim que caem no gosto do Estadão e de toda a nomenklatura que se locupletou da bandalheira patrocinada por Fernando I e Fernando II.
Como o Estadão faz jornalismo de uma mão só, suas páginas acolheram sempre tão-somente seu ponto de vista.
Quando muito, como é de praxe de seus confrades, concedem meia frase ao outro lado, essa piedosa, hipócrita e cínica tolerância da mídia dos senhores.
É o último acepipe, o último pirulito, antes da execução. A verdade dos fatos, primeira, incessante e incontornável busca do jornalismo, isso pouco importa a ele.
Afinal, o mundo tem que ser moldado à sua visão. Despótica, excludente, impiedosa, desumana.

Benedito Pires Trindade
Secretário Especial de Imprensa
Governo do Paraná

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Serra ??

Dossiê mostra pagamentos à campanha de Serra, diz Expedito
Ex-diretor do BB disse que Serra recebeu dinheiro da máfia das ambulâncias, por meio de caixa 2, na campanha de 2002; deputado tucano desqualificou acusação
Agência Câmara ( Estadão )

SÃO PAULO - Em depoimento à CPI dos Sanguessugas nesta quarta-feira, Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, acusou o governador eleito de São Paulo, José Serra ( PSDB ), de receber dinheiro da máfia das ambulâncias, por meio de caixa dois na campanha presidencial de 2002. Expedito afirmou que teve acesso a 15 cheques, de contas do Banco do Brasil, que teriam sido destinados a pagamentos de restos de campanha do tucano naquele ano.
O deputado Carlos Sampaio ( PSDB-SP ), sub-relator da CPI, desqualificou a acusação de Expedito contra Serra. "Se o senhor tinha essa informação, por que não a revelou em seu depoimento na Polícia Federal? O senhor esqueceu isso na polícia e lembrou hoje", questionou. Sampaio disse que Expedito e Jorge Lorenzetti adotaram uma estratégia para desviar o foco das investigações sobre a compra do dossiê contra integrantes do PSDB.
Expedito aconselhou os deputados a investigar as empresas DataMicro Informática e Império Representações Turísticas, que teriam feito transferências bancárias de dinheiro para a campanha de Serra a mando do empresário Abel Pereira.
O depoente disse que esta última empresa, sediada em Ipatinga ( MG ), também emitia passagens para a campanha de Serra. O dinheiro teria sido repassado às duas empresas pela família Vedoin.
Expedito, ainda em depoimento, disse que não se lembrava de ter ligado várias vezes para Gedimar Passos quando este estava no Hotel Íbis, em São Paulo, para negociar o dossiê contra integrantes do PSDB.
Veloso, que depõe nesta quarta-feira na CPI dos Sanguessugas, colocou em dúvida o relatório elaborado pela Polícia Federal sobre a sua quebra de sigilo telefônico.
Em setembro, Veloso estava em Cuiabá acompanhando a entrevista de Luiz Antonio Vedoin à revista IstoÉ. Passos estava em São Paulo com o empresário Valdebran Padilha, ocasião em que foram apreendidos R$ 1,7 milhão relativos à compra do dossiê. "Não me lembro de ter falado com Gedimar em São Paulo ( por telefone )", disse Veloso.
O deputado Fernando Gabeira ( PV-RJ ), sub-relator da CPI, contestou a versão do ex-diretor do BB. Segundo Gabeira, os telefonemas teriam ocorrido por causa de negociação financeira para a entrega dos documentos.
Diante do impasse, o vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann ( PPS-PE ), sugeriu uma acareação entre Expedito e Gedimar Passos. "Por que não fazemos uma acareação entre Vedoin e Barjas Negri?", reagiu o deputado Eduardo Valverde ( PT-RO ), sobre os cheques que teriam pago restos da campanha de Serra em 2002.

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Álbum de figurinhas "Tucanar é..."

Andrea Calabi: um currículo respeitável. ( link 1 )



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terça-feira, 21 de novembro de 2006

Capa da Veja dedicada a aliado de Alckmin


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Novas capas da Veja ( link )

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Requião responde à Globo ( Veja o vídeo )

Foto: JosÈ Gomercindo/SECS












Requião, durante cerimônia em Londrina ( 2003 )
ASSISTIR

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segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Paulo Whitaker, um artista palmeirense

óleo sobre tela 2005 190x130
Autor : Paulo Whitaker

Visitem o site de Paulo e vejam mais obras do artista que , além do evidente talento , torce para a gloriosa Sociedade Esportiva Palmeiras.
Agora, quero ver se ele consegue fazer um quadro usando o talentoso Alceu como sua musa inspiradora.
É isso aí !!! Neste blog também temos cultura. Tão pensando o quê ??

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sábado, 18 de novembro de 2006

Medo da chuva

Essa aqui faz tempo - sem trocadilhos - que pretendo escrever.
Ricardo - um dos 3 ou 4 visitantes cibernéticos deste blog - solicitou que fosse postado sobre o tema: "Alterações climáticas propositais: o tempo como arma de destruição em massa"

Na verdade, como não passo de um curioso por coisas curiosas, vou apenas colocar aqui trechos de uns escritos que achei por aí, não sei se existe alguma base científica nisso tudo.

1. Um dia desses, acho que 4 ou 5 de Julho de 2006, saiu no JB, sob a rúbrica "Clima", um texto intitulado "Brincar de Deus é tarefa difícil" e, sob o título, a chamada "Investimentos em modificação do tempo caíram com o pessimismo dos cientistas";
( Oba!! Acabei de achar este texto em inglês, da Reuters, e
publicado no site Planet Ark. )
De forma resumida, diz o seguinte: Não existiriam provas de que as tentativas de alterações climáticas promovidas pelo homem, para diversas finalidades ( conter a desertificação, por exemplo ) , tenham tido algum sucesso ( excetuando a dispersão da neblina, o que é considerado útil, em se tratando dos arredores dos aeroportos) que merecesse a continuidade dos financiamentos para pesquisas, por parte dos governos.
Rússia e China, entretanto, alegam ter feito mais do que dispersar neblina: o primeiro diz ter conseguido interromper chuvas, que ocorreriam durante uma parada em Moscou, em 2005; o segundo diz ter enchido um rio ( o Amarelo, segundo maior do país ) , por quatro vezes, graças às chuvas criadas por seus cientistas. O país asiático espera, ainda, "manter o clima sob controle" nas Olimpíadas de 2008.

2. O livro se chama "América Latina Dois Pontos", publicado pela CODECRI em 1978, e trata-se de uma coletânea de crônicas, publicadas no PASQUIM, do excepcional jornalista e especialista em questões internacionais Newton Carlos.
Uma dessas crônicas ( "Pega, Fifi, Pega" , pág. 134) trata de algo difícil de acreditar: segundo denúncia de um cientista mexicano - Jorge Vivo, então diretor do Centro de Pesquisa Geográfica da Universidade do México - cientistas americanos teriam reativado, por meios artificiais ( injetando-lhe iodeto de prata ) , um furacão - o "Fifi"- já enfraquecido, quando este encontrava-se próximo ao México e desviaram sua trajetória, jogando-o sobre Honduras , causando milhares de mortes e prejuízos financeiros de milhões de dólares.
Vivo teria responsabilizado o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, instalado na Flórida, cujo diretor negou a denúncia mas confirmou a possibilidade de tal "tratamento" dos furacões. Existia o temor de que os EUA dispusessem de tecnologia que lhes permitisse jogar calamidades naturais em seus vizinhos, sem recursos que lhes permitam defender-se da ameaça, na intenção de protegerem-se delas. A operação já seria possível, podendo ter, talvez, implicações militares ( Armas meteorológicas ) .
É pouco? Siga com a leitura.
Newton Carlos sugeriu a leitura da edição 50 da revista "Military Rewiew" que traria artigo sobre as denominadas "armas étnicas", que consistiriam, obviamente, em armas contra "determinados grupos étnicos ou raças humanas". Por exemplo: devido a particularidades ( ou deficiências ) genéticas, certas populações do sudeste asiático apresentariam intolerância a lactose, o que não ocorria com os "brancos caucasianos". Essa vulnerabilidade os tornaria sujeitos ao emprego, contra si, do leite como arma química.
A lista de possíveis armas meteorológicas envolveria, também, o emprego dos raios solares; ventanias criadas artificialmente, para abrir brechas na camada de ozônio, o que permitiria a penetração dos raios ultra-violeta em locais pré-definidos no globo; explosões nucleares nas regiões polares, com o intuito de causar meremotos capazes de destruir grandes cidades; produção de terremotos artificialmente, mediante a injeção de substâncias líquidas na terra ou por explosões atômicas subterrâneas.
Newton Carlos termina o texto, com a informação de que o Pentágono, após três anos de negativas, admitira o emprego da produção de chuva artificial, como arma de guerra, no Vietnam, em uma data incerta, entre 1967 e 1972.

3. Mais para o campo do fantástico: Matéria de 6 páginas na revista
UFO de Dezembro ( ed. 128 ) , discute a polêmica sobre o sistema HAARP.
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link 1
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link 2
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link 3
- link 4 ( Portal Unicamp)


Como se vê, descontando-se a má vontade de céticos - alguns com certa razão - é um assunto que merece nossa atenção.
No caso do HAARP, trata-se de um "(...) artefato, operando com emissões de poderosíssimas ondas eletromagnéticas (...) , transmissor capaz de manipular a ionosfera, interceptando as comunicações do mundo todo e substituíndo-as por suas próprias (...) ". (UFO, ed. 128 )
Atribui-se também, a esse aparato, a capacidade de alterar o pensamento e a emoção das pessoas, controle meteorológico, reversão magnética polar e outras possibilidades, apontadas, infelizmente, utilizando-se linguagem técnica difícil para um leigo como eu entender.
Na matéria da UFO consta, ainda, a suspeita de que o HAARP teria sido o responsável pela explosão da naves Colúmbia e Challenger.

O que permitiria aos embasbacados cidadãos comuns, fazer a seguinte pergunta:

" Teria o HAARP alguma participação nos acidentes do foguete na Base de Alcântara e do choque entre os aviões Legacy e Boeing ? "

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quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Futebol de resultados

Para a torcida palmeirense
O glorioso Lúcio será campeão brasileiro pelo São Paulo;
O glorioso Índio poderá ser campeão mundial interclubes pelo Inter de Porto Alegre;
O São Paulo ganhará o campeonato brasileiro com a contribuição inestimável de Ilsinho ( ex-Palmeiras ) e terá um lucro absurdo após a venda do lateral para o Milan, praticamente sem gastar centavo algum, isto é, se não contarmos a compra da escada utilizada pelo jogador para pular o muro que separa os CTs dos dois clubes, escada essa bancada pelo tricolor;
O glorioso Alceu deverá fechar um contrato para jogar na Arábia Saudita. Por quê não arrumastes um emprego de sósia do Saddam?


A pergunta que mobilizou todos os apaixonados por futebol
"Quem foi o estrategista que criou a revolucionária 'Banguela Convexa' ?
Podem acreditar: não havia quem soubesse responder. Durante uns 10 dias, tal enigma fritou os neurônios dos maiores especialistas no apaixonante esporte bretão ( Êêê, clichê !! ). Até mesmo um conhecido nosso ( com acesso ao jornalista da Globo que, segundo Vinícius Duarte, trouxe ao conhecimento do grande público, a existência do esquema tático, herdeiro direto da Laranja Mecânica de '74 ) não conseguiu a resposta.
Até que sucumbimos e, admitindo nossa ignorância, ligamos para a revista TRIVELA. E lá fomos prontamente atendidos por Carlos Eduardo. Este, momentaneamente atônito pelo grau de dificuldade da questão posta, apelou a seus colegas de redação que ficaram igualmente atônitos.
Quase desistiram, até que alguém deu o serviço.
Quem mais, se não o rei
Dadá Maravilha?
Sim, o beija-flor. O homem da solucionática.
Mas há controvérsias.
Israel de Jesus afirma ser ele o pai da criança.
Sua história é tão ou mais esquisita que a do rei Dadá, mas acho que a contribuição de ambos deverá ser considerada, já que há quem crie e quem aperfeiçoe.
Site da gloriosa Sociedade Esportiva Matonense, onde melhor foi aplicada a tática vencedora de Dadá/Israel e que deu os melhores resultados.
PS: Por uma momentânea dificuldade material e financeira, não pude escrever aqui nos últimos dias, e hoje, quando consegui juntar uma papelada amarela, que me daria o arcabouço argumentativo ( Vixiii!!! ) para os assuntos que gostaria de abordar, não consegui tempo para desenvolvê-los, já que a Lan fecha às 22 horas.
Mas aí vai um tostão dos temas:
"Por que sou a favor do reajuste na tarifa dos ônibus de São Paulo" ;
"Figurinhas carimbadas do álbum tucano" ;
"Barbara Gancia manda Emir Sader para o lixo" ;
"Alterações climáticas propositais: o tempo como arma de destrição em massa" ;
"Incor" ;

Bem por enquanto é só.
Obrigado.

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terça-feira, 7 de novembro de 2006

A coisa está negra para Barjas ?

Barjas Negri nega conhecer esquema das 'sanguessugas'
Agência Câmara

O ex-ministro disse que o esquema de fraudes foi responsabilidade de prefeituras.
Em depoimento nesta terça-feira à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, o ex-ministro da Saúde e atual prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri, negou envolvimento com o esquema de irregularidades na saúde conhecido como "máfia das ambulâncias".
Segundo ele, as fraudes, apesar de terem sido feitas com recursos liberados pelo ministério, ocorreram no âmbito das prefeituras que patrocinaram as compras superfaturadas de ambulâncias."O Sistema Único de Saúde (SUS) adota uma linha descentralizada, e a maior parte dos recursos é transferida para os estados e municípios. No caso das unidades móveis, as fraudes aconteceram nas prefeituras. Na minha gestão o ministério não adquiriu nenhuma ambulância", enfatizou Negri.
Ele ocupou o cargo de ministro em 2002, último ano do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Antes, foi secretário executivo do ministério, de 1997 a 2002. Segundo as investigações da CPMI, as fraudes começaram em 2001 — quando José Serra, o governador eleito de São Paulo, ocupava a pasta da Saúde — e continuaram até 2005.
O mentor do esquema foi o empresário Luiz Antônio Vedoin, que depôs nesta terça-feira no
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Emendas
Em quase três horas e meia de depoimento, Barjas Negri procurou explicar aos deputados e senadores o sistema de liberação de recursos no ministério.
No caso das ambulâncias, reconheceu que a maioria foi adquirida pelos municípios a partir de emendas individuais e estaduais ao orçamento da União. Mesmo assim, segundo ele, a liberação só ocorria depois que a área técnica do ministério avaliava a necessidade para o município.
Ao todo, sua gestão financiou R$ 150 milhões para a compra de ambulâncias. Os recursos eram repassados às prefeituras depois que um convênio era assinado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executor do ministério.
A partir daí, segundo Negri, cabia a cada prefeitura realizar a licitação para a compra do veículo. Restava ao ministério o papel de avaliar o resultado da compra e a sua conformidade com as normas técnicas."Não fazíamos o papel de auditoria fiscal. Isso cabe ao Tribunal de Contas da União (
TCU)", disse Negri, que durante o depoimento foi pressionado por parlamentares aliados ao atual governo para explicar porque o esquema não foi descoberto na sua gestão.
Segundo ele, como eram firmados muitos convênios por ano — "cerca de dois a três mil" —, o ministério fazia o acompanhamento por amostragem, e avaliava principalmente os contratos de maior porte.

Ligação com empresários
De acordo com o ex-ministro, durante a sua gestão a família Vedoin, que montou o esquema da máfia das ambulâncias, não fez nenhuma intermediação para a liberação de recursos de emendas.
Barjas Negri também negou que as emendas, que chegaram a representar 1,5% do orçamento da Saúde, tenham sido usadas politicamente pelo governo anterior.
O ex-ministro disse ainda que o número de emendas para a compra de ambulâncias cresceu depois que entraram em vigor a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) e a Emenda Constitucional 29/00. Ambas garantiram um suprimento regular de recursos para o SUS.
Barjas Negri negou ter relações pessoais com o empresário Abel Pereira, empreiteiro de Piracicaba apontado por Luiz Antônio Vedoin como o suposto intermediário da liberação de recursos da saúde. O ex-ministro disse que manteve apenas um encontro com Pereira, em 2002, quando este foi recebido pelo então ministro em uma audiência. Naquela ocasião, segundo Negri, Pereira estava com um prefeito do Mato Grosso que foi pedir recursos para o seu município. "Foi a única vez que nos encontramos enquanto fui ministro", disse. Segundo ele, cabe a Vedoin provar o contrário.
Negri, porém, admitiu ter recebido doação de uma das empresas de Pereira na campanha para a prefeitura de Piracicaba, em 2004. "Foi um dinheiro legal, que está declarado na Justiça Eleitoral. Não foi caixa-dois", afirmou.

Novos depoimentos
O ex-ministro da Saúde José Serra também foi convidado a depor nesta terça-feira na CPMI, mas não compareceu. O governador eleito de São Paulo está em Washington (EUA) e poderá comparecer em outra oportunidade.
Nesta quarta-feira, a partir das 11h30, os integrantes da CPMI vão ouvir os ex-ministros Humberto Costa e Saraiva Felipe, que comparecem também na condição de convidados. Os dois ocuparam a pasta da Saúde no atual governo.

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Esquema da Máfia dos Sanguessugas ( apenas link )

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Lula e Requião: A parceria já começou (apenas link)

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Manifesto em solidariedade a Emir Sader

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Porque Alckmin perdeu

Jasson de Oliveira Andrade


A derrota de Alckmin, por uma enorme margem de votos (mais de 21 pontos) , agora está sendo “explicada”. Neste artigo pretendo analisar alguns aspectos dos possíveis motivos porque o tucano perdeu.
O início se deu com a demora na escolha do candidato. José Serra, nas primeiras pesquisas, era o preferido e considerado o único que poderia derrotar Lula. Alckmin não pensava assim e resolveu sair candidato. Começava, então, a briga entre os dois. Um artigo que escrevi na época, mostra o que se passava: “Tucano bica tucano”. Alertei na mesma oportunidade, em fevereiro de 2006: “Lula em campanha: Oposição briga”.
Em recente texto (“E se os Chalitas da vida tivessem sido ouvidos?”) , o jornalista tucano, colaborador da Veja, Reinaldo Azevedo, mostra os bastidores da briga: “A zonzeira que tomou conta do PSDB e dos setores ligados a Alckmin no PSDB era tamanha, que se articularam manifestos para que José Serra ficasse na Prefeitura de Săo Paulo. A desculpa era o papelucho assinado [Azevedo se refere ao compromisso de Serra em não renunciar à Prefeitura de São Paulo] , aquele do Gilberto Dimenstein, que não servia nem para fazer avião de dobradura”.
E o que aconteceu? O jornalista revela: “Faixas foram colocadas na cidade cobrando que Serra não saísse candidato. E não foi coisa de petista, não. Mas de tucano metido a espertalhão. Que tal a gente escarafunchar os arquivos e ver o que andavam dizendo esses luminares à época? E se tivessem sido ouvidos? No dia 1º de janeiro, os petistas estariam tomando posse dos Palácios do Planalto e dos Bandeirantes”.
Depois de muito tempo de refrega, Alckmin finalmente foi escolhido e, após a faixas descritas por Azevedo, os alckmistas incentivaram Serra a sair ao governo do Estado, o que realmente ocorreu. Entretanto, ficou a mágoa dos serristas. Por esse motivo, estranhei que, ao votar a 29 de outubro, Alckmin estava acompanhado de Serra e Fernando Henrique. Foi uma pose para tentar demonstrar que nada havia entre eles. Outra briga que também prejudicou a campanha. Desta vez entre os pefelistas na escolha do vice de Alckmin. O senador José Jorge, de Pernambuco, derrotou o senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, crítico mordaz do governo Lula. A escolha não trouxe um voto no Nordeste para o tucano. Como foi ministro de Energia de FHC, tornou-se conhecido como o “ministro do Apagão”. Do lado do presidente, o vice escolhido, José Alencar, de Minas Gerais, provavelmente tenha sido o responsável pela grande votação de Lula naquele Estado, apesar de Aécio Neves. Os mineiros, talvez, quisessem ter um Vice no governo!
O outro motivo da derrota, o principal, foi a propaganda de Alckmin na TV e no rádio. Era considerada como a esperança na virada. Pelo contrário, tirou pontos. E recebeu muitas criticas. José Nêumanne, em artigo no Estadão, sob o título “O incrível candidato que encolheu”, constatou que “foi o presidente [Lula] que protagonizou uma campanha eficiente do ponto de vista da comunicação, enquanto chamar a do ex-governador [Alckmin] de medíocre seria um exagero de otimismo, pois, de tăo fraquinha, a coitada não cabe sequer numa palavra que lembre meio”, criticando ainda “a fé [do candidato tucano] na capacidade de esmagar o adversário apelando para o “samba de uma nota só” do discurso da moralidade pública”.
A jornalista Vanda Vedovatto, de Mogi Guaçu, também não gostou desses programas: “Nos últimos dias fiquei observando a propaganda de Alckmin no rádio e na TV. “Vereador aos 19 anos, prefeito aos 23, deputado por duas vezes, vice de Mário Covas...” E eu ficava me perguntando: e daí? Alckmin ficou devendo – e muito – aos eleitores. Năo sei se foi Lula quem venceu ou se Alckmin é quem perdeu”.
Eu também não me conformava, como ex-marqueteiro, quando Alckmin, no final do programa, aparecia andando, de terno e gravata, todo empolado, pomposo, dando a impressăo de arrogante. Inacreditável. O Datafolha, em pesquisas dos programas dos dois presidenciáveis, assim os avaliou: Mais comovente: Lula 53; Alckmin, 28. Mais criativa: Lula, 52; Alckmin, 38. Mais clara quanto a propostas: Lula, 52; Alckmin, 39. Mais bem produzida: Lula, 51; Alckmin, 39. Mais verdadeira: Lula, 50; Alckmin, 35. Mais bem-humurada: Lula, 50; Alckmin, 27. Que faz mais crítica ao adversário: Lula, 26; Alckmin, 64.
A manchete da Folha, ao publicar esse resultado, reflete o que realmente aconteceu no dia 29 de outubro: “Eleitor repele críticas a rival na televisão”.
Foi o que aconteceu no debate na Band, quando Alckmin exagerou nas suas críticas, perdendo muitos pontos, que não recuperou. Resultado: Lula venceu a eleição por uma diferença de 21,6 pontos.
Existem outros motivos. Ficarei apenas nesses dois, fundamentais na vitória fácil de Lula e na derrota de Alckmin, encolhendo no segundo turno, fato inédito em nossa História.
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE é jornalista em Mogi Guaçu

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domingo, 5 de novembro de 2006

Ameaça à liberdade de expressão


Antenor Antero
Há apenas duas semanas de sua reeleição, o filho do Demo já dá mostras das maldades que será capaz de fazer contra os ricos e famosos deste país. Primeiro foi o caos nos aeroportos que prejudicou várias pessoas ligadas a elite deste país, além de muitos cidadãos da classe média, fazendo-os experimentar um dia de pobre.
Querendo fazer média com a pobretalha que o elegeu, o comunista fez com que os aeroportos se transformassem em estações de ônibus ou trem, com gente esperando horas a fio para embarcar num vôo. Não satisfeito, ordenou ataques a jornalistas de grandes veículos, como a revista Veja, esta publicação honesta, imparcial e comprometida com a liberdade.
Fico imaginando a angústia da família Civita, esta família que gera empregos e paga impostos, que tem compromisso com a ética e a cidadania. Como pode a Editora Abril sofrer ataques desta natureza, como o violento depoimento tomado de seus repórteres na Superintendência da Policia Federal, somente por causa de sua imparcialidade, do seu pacto com os fatos. Esta editora que hoje, na verdade, é uma multinacional, haja vista que tem como sócio o grupo de mídia sul-africano NASPERS.
Para quem não conhece, a NASPERS, foi um dos esteios do modo de administrar asséptico implantado por décadas na África do Sul. Com sua procedência no primeiro mundo, mais precisamente na Holanda, a NASPERS deu três primeiros-ministros à África do Sul.
O mais famoso e recentemente levado ao paraíso foi Peter Botha, um democrata de escol, que gerou empregos e pagou muitos impostos.
Ainda bem que no meio desta balbúrdia ecoaram vozes em defesa da liberdade de expressão por hora ameaçada: Heráclito Fortes e Artur Virgílio.
O primeiro, em pronunciamento no Senado, condenou com veemência a postura do Delegado Federal. Era o que poderia se esperar deste homem que foi dotado por Deus de uma língua maior que a boca, somente para combater com a palavra as forças obscuras.
Já com Artur, cunhado do prefeito de Parintins, o nosso meigo e afável Bi Garcia, não poderia ser diferente. Virgílio, sempre comprometido com a liberdade de expressão, não obstante ter proibido junto a justiça a publicação de uma pesquisa que lhe era desfavorável, afirmou que o presidente começara mal o seu segundo mandato.
Merval Pereira, este jornalista independente, denunciou o estratagema de se dar apoio a veículos de mídia alternativos.
Como se esta gentalha alternativa, que hospeda um monte de maconheiros em suas redações, pudesse substituir órgãos como A Folha, ou O Globo, sem se falar no nosso Estadão.
Devemos ficar em alerta total.
Eles já têm parceiros em vários sites como o Nassif e o comunista do Paulo Henrique Amorim. Agora mais do que nunca, devemos convocar a esta peleja, gente bonita como Eliane Catanhêde, Miriam Leitão, Cristiana Lobo e Lúcia Hipólito.
Varões másculos como Diogo Mainardi e César Giobi.
Que Deus nos ilumine, afinal a imprensa brasileira está acima do bem e do mal.

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sexta-feira, 3 de novembro de 2006

"Eu tenho um sonho" : Dinheiro do dossiê veio do jogo do bicho !!!

Não é notícia requentada - como costuma fazer certa revista.
Aqui é firmeza !!!
Lembram do anão João Alves? Sim, aquele que ganhou milhares de vezes na loteria, o que justificaria o crescimento espetacular de seu patrimônio...
Pois é. Não é só ele que dá sorte no jogo.

Vejam a seguinte tabela:

3000 por um na milhar e no terno de dezena
500 por um na centena e no duque de dezena
50 por um na dezena
15 por um no grupo
16 por um na dupla de grupo
75 por um no passe
Agora suponhamos que alguém, desses envolvidos no suposto escândalo do dossiê, tenha sonhado com "CHUCHU" ( CHUCHU — Na vida: doença. No amor: desgostos ) , o que não seria difícil, uma vez que a tensão do período eleitoral poderia influenciar os sonhos de quem estivesse às voltas com a disputa.
Ora, antes mesmo de procurar por um psicólogo - linha junguiana - que analisasse o significado do tal sonho com a leguminosa, qualquer um procuraria uma banca do jogo do bicho, para fazer uma fezinha, confiando no palpite quente.
De acordo com uma especialista em significado dos sonhos, o jogo apostado seria o seguinte:
Grupos: 3, 6, 24
Dezenas: 11, 24, 93
Centenas: 715, 821, 394
Milhar: 0559
Portanto, uma barbada dessas deu o dinheiro para a compra do suposto dossiê.
As investigações mostram que a grana veio do bicho, mas não como a Veja quer nos obrigar a acreditar. Não foi doação de bicheiro. Foi honestamente ganho na PT.
E jogar no bicho é cometer Contravenção Penal.
Só isso.

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Abel Pereira pode ser indiciado por quatro crimes

Reportagem publicada na última quinta-feira ( 2 ) , pelo jornal Correio Braziliense, afirma que o empreiteiro paulista Abel Pereira, acusado de receber propina dos empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos do Grupo Planam, para liberar verbas do Ministério da Saúde destinadas à compra de ambulâncias superfaturadas, deve ser indiciado pela Polícia Federal. O indiciamento se daria por quatro crimes: corrupção ativa, fraude em licitação, formação de quadrilha e crime contra a administração pública.
A matéria, assinada pelo repórter Leonel Rocha, informa que Abel Pereira será interrogado novamente na próxima semana pelo delegado Diógenes Curado que já conseguiu provas materiais dos delitos praticados por Pereira em 2002.
O deputado Eduardo Valverde ( PT-RO ) lembrou que Abel Pereira “é o grande intermediário na questão dos sanguessugas” em favor dos ex-ministros Barjas Negri e do tucano, José Serra. “A Polícia Federal está conseguindo desvendar a rede do tráfico de influência organizada pelo governo dos tucanos”, disse Eduardo Valverde.

Liberação
O jornal Correio Braziliense destaca que no final de 2002 Abel Pereira conseguiu que o então ministro Barjas Negri, seu amigo, liberasse R$ 500 mil para a construção de um hospital na cidade de Jaciara (MT), onde o empreiteiro tem uma fazenda. Com a abertura da licitação pelo então prefeito, a empreiteira vencedora foi a JPA, que pertence a Pereira. A obra terminou sendo tocada por outra firma por decisão da prefeitura em uma operação supostamente para esconder a participação de Pereira no negócio. E é por isso que Pereira será indiciado, afirma a reportagem.
A reportagem ressalta ainda que Abel Pereira é suspeito de ter sido, durante a gestão Barjas Negri, o intermediário entre a Planam, fornecedora das ambulâncias, e o governo. Ele foi acusado por Ronildo Medeiros, um dos sócios da Planam, de ter recebido 6,5% sobre o valor de todas as emendas para a compra de ambulâncias que conseguiu liberar em 2002.
A matéria afirma ainda que Abel Pereira também passou a ser investigado pela PF por ter tentado comprar dossiê dos Vedoin que comprometeriam os ex-ministros da Saúde José Serra — governador eleito de São Paulo — e Barjas Negri, hoje prefeito de Piracicaba, com a máfia dos sanguessugas. A PF descobriu que o empreiteiro manteve três encontros com os donos da Planam em São Paulo e em Cuiabá, supostamente para tentar comprar documentos da empresa fornecedora das ambulâncias e que comprometeriam os ex-ministros.
Abel Pereira admitiu, de acordo com a reportagem, que teve os encontros com os donos da Planam, mas disse que as conversas com a família Vedoin foram marcadas porque eles queriam vender provas de que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato derrotado ao governo paulista, teria interferido para liberar emendas destinadas a ambulâncias.
A reportagem informa ainda que o criminalista Eduardo Silveira Mello Rodrigues, advogado de Abel Pereira, disse que não vê motivo para o indiciamento.
A matéria do Correio Braziliense também ressalta que em depoimento de três horas e meia na Polícia Federal, o ex-funcionário do departamento de inteligência da campanha de Lula à reeleição Gedimar Passos negou que tenha tido encontro reservado com Freud Godoy, ex-assessor especial da Presidência da República, para combinar uma versão sobre a compra de dossiê contra políticos tucanos.

Conselho de Ética
O empresário Luiz Antônio Vedoin poderá depor, na próxima semana, no Conselho de Ética da Câmara. O Conselho já solicitou ao advogado de Vedoin o agendamento para o depoimento.

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A nova enquete.

É isso mesmo !!!
A espera foi angustiante ??
Para a equipe do blog também !!!
Sua opinião, a respeito dos fatos mais importantes que ocorrem na República, é muito importante, para ser proferida apenas no táxi ou na banca de jornal.
( Claro, existem aqueles que, aproveitando sua posição privilegiada - a de "consumidor" - incluem o aluguel do ouvido do pobre cidadão trabalhador no pacote... )
Portanto, do alto de sua sabedoria, diga:

BlogBlogs.Com.Br
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quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Denúncia pós-eleição: Mais de 2 milhões do PSDB somem sem deixar vestígios

Para onde foram esses mais de 2 milhões ?
O primeiro suspeito (e o mais óbvio ) é Lula, do PT.
A história:
O PSDB perdeu, entre 1º. de Outubro e o dia 29 do mesmo mês, a vultosa quantidade de 2.425.191 eleitores, que haviam votado no candidato da legenda, Geraldo Alckmin no primeiro turno das eleições presidenciais.
A pergunta:
Que Mané "dinheiro do dossiê"? A pergunta certa a ser feita é:
"Onde estão os 2 milhões?"
As hipóteses:
1. Os 2 milhões de eleitores se tornaram paupérrimos ( em apenas 1 mês ) e passaram a receber o famigerado Bolsa Família. Conseqüentemente, eleitores de Lula;
2. Tornaram-se ( em apenas 1 mês ) analfabetos ou pouco esclarecidos. Conseqüentemente, eleitores de Lula;
3. Não admitiam serem analfabetos. Assim, no primeiro turno, votaram em Alckmin. Após passarem por um "choque de realidade", admitiram o óbvio e, conseqüentemente, passaram a apoiar seu candidato natural: Lula, o apedeuta;
4. No primeiro turno, receberam aqueles santinhos satânicos: foto de Lula, número de Alckmin ( 45 ). Desfeito o pequeno engano ( e sem autoria assumida ), votaram no 13;
5. No segundo turno, receberam novos santinhos. Só que dessa vez, tudo estava correto: foto de Alckmin, número 13;
6. Foram comprados por um bando de aloprados. Ou desmiolados.

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Chupaaaaa !!!

Não deu para os golpistas !!! Mas eles não desistiram e não desistirão. Agora seremos bombardeados por relatos e discussões acerca de censuras e agressões, sofridas por jornalistas e simpatizantes de partidos oposicionistas !!!
Enquanto eles não conseguem uma audiência com Bush, para pedir-lhe que os ajude a restaurar a democracia - como foi feito no Iraque - no Brasil, vão forjar a imagem de que aqui o comunismo stalinista está perseguindo as vozes discordantes e democráticas, e que o mundo tem que saber disso. Não conseguirão, pois lá nos EUA, a esquerda também está prestes a tomar o Congresso. A Fundação Ford já está a postos. A imprensa esquerdista já tomou as redações daqui. A conspiração socialista vai tomando espaço...
O resultado final será a implementação, no Brasil, do regime etílico-revolucionário comunista !!!!
Todo o dinheiro dos cofres públicos será pilhado, e os membros do Partido Único Mobilizado gastarão tudo em aviões, cachaça e juros pagos aos bancos !!!
Parte do saque será usado para comprar dossiês, sobre todos os cidadãos do país. O mensalão será reajustado. Marcos Valério e Duda Mendonça serão os mentores da Propaganda Oficial Unificada.
O MST invadirá terras produtivas ( que pertencerão ao Estado ) patrocinados por verbas do Estado e destruirão tudo ; ali instalarão assentamentos e desenvolverão o local ; aí então, virá o MST do B ( opositor radical do MST, a quem acusam de simpático às idéias neoliberais ) , invadirá para chamar a atenção do INCRA , destruirá tudo, instalará assentamentos e desenvolverá o local; o MST, com ajuda de Hugo Chavez e das Farcs, invadirá o local, retomará a posse da terra, plantará maconha e coca ( essa última para pagar pelo apoio de seus aliados colombianos ) , além de cana-de-açúcar, para a produção de álcool combustível e cachaça, ao gosto do Grande Operário. Este, por sua vez, viverá em estado permanente de embriaguez e confiará o poder de fato ao ex-guerrilheiro José Dirceu, líder supremo de uma célula guerrilheira empenhada em levar a Luta Revolucionária para onde quer que haja democracia, justiça e segurança, a começar por New Y-rak.

Aguardem e verão o pesadelo infernal que se tornará essa terra !!

HUÁ HUÁ HUÁ HUÁ !!!!
HIÁ HIÁ HIÁ HIÁ !!!!

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Fim de nossa enquete !!!

Você participou, votou, deu sua opinião.
Agora, está na hora de encerrarmos nossa enquete.
Veja, ops, conheça o resultado. Pense. Reflita. Seu voto foi muito importante para nós.
Até a próxima enquete ( que não deve tardar ).

- Resultados finais:
Na sua opinião, o que melhor descreve o cidadão de bem (CB) ?
Sonega impostos, pois o Estado é corrupto e ele não.
6,25% (7 votos)
Lê a Veja
6,25% (7 votos)
Lê o Estadão (ou o JT)
6,25% (7 votos)
Lê o Globo
5,36% (6 votos)
Possui porte de arma (e votou pelo "não").
8,04% (9 votos)
Discute com fiscal da CET ("indústria da multa").
5,36% (6 votos)
Desperdiça toda a água que conseguir, pois "paga por ela".
5,36% (6 votos)
Esteve muito preocupado com as obras na Rebouças.
6,25% (7 votos)
Escreve cartas para jornais, conclamando os outros cidadãos de bem a protestarem contra a corrupção
9,82% (11 votos)
O mesmo que o item acima, só que pelo fim da violência
5,36% (6 votos)
Idem, mas seus alvos são: o MST, as Farcs, Cuba, Chávez...
6,25% (7 votos)
Vomitam erudição, abusando de termos em latim, referências literárias, arcaísmos e jurídicas
5,36% (6 votos)
Se auto-definem como tal. Só isso.
6,25% (7 votos)
Um Frankenstein que combina todas as "qualidades" acima.
17,86% (20 votos)
Total: 112 votos !!!!!

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O pau come no Comunique-se

1 - Governador eleito do Paraná ironiza jornalistas e não responde perguntas
2 - Senador denuncia intimidação contra repórteres
3 - Relação "mídia x Lula" deve mudar em 2007
4 - Números do OBM apontam: Lula terminou a campanha como o mais criticado


Mostre seu ponto de vista sobre os assuntos que preocupam nossa sociedade.
Participe.
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