segunda-feira, 30 de abril de 2007

Dossiê Aloprado: " Notícias de veículos como Veja e Estadão não são e nunca servirão como prova de nada", diz juiz

Por unanimidade, ministros do TSE derrubam provocação da oposição
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgaram, por unanimidade, improcedente a representação do PSDB e PFL que pleiteava a cassação do mandato do presidente Lula sob a falsa acusação de seu envolvimento e do presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, com a tentativa de compra do suposto dossiê que ligava tucanos com a máfia dos sanguessugas. O caso ocorreu poucos dias antes da votação do primeiro turno das eleições do ano passado, quando Valdebran Padilha e Gedimar Pereira foram presos com dinheiro num hotel de São Paulo.
O relator do caso, ministro Cesar Asfor Rocha, afirmou em seu voto que “em momento algum, restou demonstrado, sequer por indícios, que as quantias de dinheiro arrecadadas de Valdebran Carlos Padilha da Silva e Gedimar Pereira Passos pertenciam ao PT ou foram-lhes repassadas pelo Partido; na verdade, as alegações da Coligação Representante de que aqueles valores eram oriundos do chamado Caixa 2 do PT resultam de sua elaboração abstrata, descalçada de qualquer elemento material que possa servir de suporte a essa conclusão”.
Além do presidente Lula e de Berzoini, os ministros do TSE também isentaram o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e Freud Godoy, ex-assessor especial da Presidência, de qualquer participação no caso. Segundo o voto do relator, “inexiste qualquer indício de que o presidente do PT tenha qualquer relação com aqueles valores; não há qualquer comprovação da prática de atos irregulares do Ministro da Justiça; nenhuma indicação há de qualquer ligação do presidente da República com aquela apreensão de dinheiro e nada se provou quanto ao envolvimento do assessor da Presidência com aquele mesmo episódio”.
Asfor Rocha acrescentou ainda que “notícias extraídas de jornais e opiniões emitidas por profissionais da imprensa não comprovam que autoridades governamentais estejam praticando atos de ofício com desvio ou abuso de poder em benefício de candidato”. Para o ministro, longe de beneficiar o presidente Lula, “o episódio teve o efeito contrário de desgastar a vantagem” que ele tinha de ganhar a eleição ainda no primeiro turno.

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Previdência: Hora do Povo comenta embate sindicalista X tucano do IPEA

Previdência: sindicalistas espinafram tucano do IPEA
O tesoureiro da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Lindolfo dos Santos, representante da entidade no Fórum Nacional da Previdência Social, rechaçou as declarações do economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Paulo Tafner, que insistiu em afirmar que a Previdência está falida, além de condená-la por “generosidade”. Para defender o fim de direitos adquiridos pelos trabalhadores, o representante do Ipea disse ainda que as aposentadorias são uma “bomba-relógio”.
Para considerar a Previdência “generosa”, o representante do Ipea se valeu de uma comparação com sistemas previdenciários de outros 20 países. Para Lindolfo, “esse comparativo não leva em conta a realidade brasileira”, pois não se trata de “generosidade”, mas sim de garantia de direitos, ao contrário do tucano, este sim, que quer ser generoso com os banqueiros às custas dos velhinhos. “É justo que o trabalhador que contribui por mais de 30 anos tenha segurança de uma vida digna para ele e sua família”.
A tentativa de sabotagem contra a Previdência – em curso pelos que defendem a privatização do sistema - também foi repelida pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. Os dois líderes sindicais apresentaram estudo produzido pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social (ANFIP) - a partir de informações do sistema de seguridade social (incluindo saúde, assistência e previdência social) - que mostra um superávit R$ 19,2 bilhões dos R$ 278,1 bilhões arrecadados pela Seguridade Social.
Conforme denunciou a professora Denise Gentil, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “temos que considerar que os números que são utilizados para divulgar o saldo do déficit previdenciário são enganosos e alarmantes. Os números apontam que o déficit da previdência em 2004 foi de 32 bilhões, no ano de 2005 bateu os 37,6 bilhões e no ano de 2006 foi de 42 bilhões de reais”. Segundo o estudo realizado pela professora da UFRJ, a despesa total com os benefícios previdenciários e o custeio, e o montante arrecadado com os impostos gera na verdade um superávit fiscal na Previdência. “Eu tive o trabalho de remontar todos os gastos do INSS da década de 90 até 2006. E o saldo operacional (que é um resultado favorável) não é divulgado para a população”, disse a professora Denise contestando as afirmações de que o sistema previdenciário está falido. “Essa afirmação não encontra apoio legal”, afirmou.

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Cláudia Costin, em blog da comunidade judaica, dá a receita educacional para o Brasil ( exceto São Paulo, que nós não precisamos ) !!!


( Aqui, só o começo da matéria. O resto vocês vão ter de ler na fonte. )

Sexta-feira, Abril 27, 2007
CLAUDIA COSTIN E POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, ARMA MAIS PODEROSA PARA MUDAR O MUNDO
Categoria:

Claudia Costin foi convidada pela B`nai B´rith do Brasil para falar sobre `Políticas Afirmativas e Inclusão Social` (Cotas Sociais, uma solução?).

Conselheira da entidade, Claudia possui um extenso currículo, onde se destacam, entre outros, cargos como ex-ministra de Estado e Secretária de Estado da Administração Pública e Patrimônio Público, ex-Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, sendo atualmente vice-presidente da Fundação Victor Civita.

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Agência Estadual de Transportes promove técnico de verdade a cargo de diretoria. Ao contrário do PT, que só sabe aparelhar!!!

Agência de Transporte do Estado de São Paulo altera seu quadro diretor
Assessoria de imprensa - ARTESP - 27/04/2007
A partir de hoje (26), a Diretoria Geral da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) passa a ser exercida por Dr. Carlos Eduardo Sampaio Doria até o fim de seu mandato de Conselheiro da Agência, em novembro de 2007. A nomeação foi publicada em Ato do Governador no Diário Oficial de hoje (26). O mesmo decreto designa o Dr. Ulysses Carraro para a Diretoria de Controle Econômico e Financeiro da Agência, também até o fim de seu mandato de Conselheiro em abril de 2008.Dr. Sampaio Doria é advogado, formado pela USP, e está na Agência desde 2003, antes como Diretor de Controle Econômico Financeiro. O executivo tem vasta experiência na administração pública, tendo já ocupado cargos como o de Vereador, Presidente da Câmara Municipal, Secretário Municipal e Administrador Regional na cidade de São Paulo. Além de gerir e presidir a Telesp, de 1993 a 1998, também elegeu-se Deputado Federal, mandato que exerceu de 1998 a 2002.
Saiba mais sobre o novo Diretor:
TELESP ( 1 )
TELESP ( 2 )
Diretoria
Carlos Eduardo Sampaio Doria
Diretoria Geral
Ulysses Carraro
Diretoria de Controle Econômico e Financeiro
João Carlos Coelho Rocha
Diretoria de Investimento
Marco Antonio Assalve
Diretoria de Procedimentos e Logistica
Sebastiao Ricardo Carvalho Martins
Diretoria de Operações
Wilson Recchi
Diretoria de Assuntos Institucionais

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Hora do Povo comenta nova derrota de Diogo Mainardi

Inconformado com perda da impunidade, Diego desrespeita a memória de Bacuri

Condenado com seus patrões da “Veja” a pagar 30 mil reais ao ministro Franklin Martins, em processo por calúnia, o garoto de programa Diego Mainardi houve por bem se auto-intitular “o Bacuri do petismo”.
Bacuri foi martirizado por 109 dias seguidos no Deops e perdeu a vida em 1970 por negar-se a revelar aos algozes informações que pudessem prejudicar o andamento da luta revolucionária contra a ditadura. Foi um herói na plena acepção da palavra.
Já o pequeno canalha perdeu apenas algum dinheiro.
Sabemos o que o vil metal significa para certo tipo de pessoas. Ainda assim, ao que tudo indica ele está pedindo para perder algo mais.
Pode ficar tranquilo. Não faltarão almas pias para fazer a sua vontade.

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domingo, 29 de abril de 2007

Fundação Zerbini: E a competência em termos de consultoria com foco em resultados?

Essa história da Fundação Zerbini, em maus lençóis financeiros, me faz pensar sobre a qualidade de consultoria e gestão. Já escrevi aqui ( vou colocar os links para nossos posts a respeito ) que a famosa VAE Consultoria tem prestado esse tipo de serviço para a Fundação Zerbini. Qual o resultado? Vejam nos jornais.
Porém, é o tipo de assunto que não domino de forma alguma. Portanto, não estou "acusando" ninguém de nada ( pelo menos explicitamente ) apenas mostrando algumas informações. E que vocês concluam o que quiserem.


* Esse é legal: a página de uma agência reguladora vinculada ao Governo do Estado de São Paulo, veiculando "Eventos" cujos protagonistas são concessionárias de rodovias e empresas de consultoria que possuem, entre si, acionistas em comum.
Aparelhamento? Não.
Competência e bons contatos, como disseram a respeito de Verônica Serra, milionária antes dos 30 anos.

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Cidade Limpa: ponto para Kassab. Volta, Marta!!!

Sendo sincero: gostei desse papo de "Cidade Limpa". É uma descoberta seguida de outra. Quantas fachadas de prédios e imóveis estavam escondidos atrás destes painéis e luminosos, e que agora, reveladas, mostram belos detalhes e servem até para que façamos a comparação entre as estéticas atuais e as do período em que foram construídos tais e tantos imóveis.
Taí uma diferença que mantenho em relação aos, digamos, esquerdistas ( já que fui rotulado de tantas coisas, principalmente pelos leitores de jornais tipo Estadão, quando desço o cacete em FHC - "O inimigo nº. 1 dos de baixo" ) : não é por "dar" emprego, que uma atividade produtiva se torna intocável/ essencial.
Quando uma dessas indústrias de automóveis ameaça ir embora, se o país não flexibilizar os direitos trabalhistas, apesar de sentir pelos trabalhadores, meu principal pensamento é: "Ótimo. A partir de agora, produzamos motos e bicicletas. Talvez agora dê para convencer o cidadão de bem do prejuízo social e ambiental que os carros trazem."
Pois é. Esse sou eu.
Voltando ao "Cidade Limpa".
Não sei se partiu do Serra, do Kassab ou de algum prefeito ou legislatura anterior, essa idéia.
É claro que ver a "revolta cívica" dos publicitários aparecendo nas páginas do Propaganda & Marketing não tem preço. Mas não me agrada ver colados cartazes do PSTU, em favor incondicional de camelôs. E dizendo aqueles velhos bordões, sobre o proletariado expropriado de seu "emprego". Teoria por teoria, prefiro a minha: exercer trabalho ( se der para chamar dessa forma ) é condição natural e obrigatória para a existência do ser humano. Ponto final. Se, por algum motivo, o cara não "tem permissão" para levar adiante e cumprir seu destino e castigo, impostos por Deus em pessoa, então o roubo está aí. Hoje, no Globo News, estavam debatendo a situação eleitoral na França. Alguém falou sobre - acho - a dignidade do trabalho. Se lembro bem, falavam sobre o estado de bem-estar social da Europa. Ganha-se "ajuda" sem a "dignidade" conferida pelo ato de trabalhar.
Então tá.
Quer dizer, então, que minha dignidade está nas mãos daquele que me "der" um emprego? É isso? Existem pessoas, como meu patrão atual, que podem ou não me devolver ou ceder-me a dignidade que não me pertence de fato, mas episodicamente?
Quantas voltas... E o "Cidade Limpa", hein?
Certo. Todo "emprego" é indigno, e eu não estou inventando a roda.
O que fazer para mudar, caso esteja certo esse diagnóstico, eu não sei. Isso é trabalho para os intelectuais, ou para os cidadãos que tiverem a clareza de perceber que, no final das contas, talvez tenhamos que jogar fora certos hábitos, preceitos e certezas. A começar do chamado "progresso" a qualquer custo. Ou "desenvolvimento". Talvez "distribuição" deva ser o princípio. Afinal, seja comunismo, anarquismo ou capitalismo, estamos lidando na verdade com as escolhas feitas em termos de agregamentos humanos, ou populacionais, ou formação de sociedades humanas, algo bem primário. Quase teremos que partir do zero e rediscutir como serão essas novas formações humanas, suas leis e atribuições dadas a cada um.
Claro, eu estava esquecendo: por mais importantes pareçam ser as coisas que fazemos, certo é que todos morreremos no final e, aí, tudo na vida se revela o que é: mero entretenimento, até chegar a hora de cerrar as portas. e o que fizemos e produzimos nesse tempo desaparecerá conosco.
Não te, angustia saber disso o tempo todo?
Deus, como fugi do assunto!!! Agora já foi. E assino embaixo de cada letra.

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Vamos à escola. Lá se aprende a fazer greves comunistas e ideológicas!!!

Talvez alguém que venha a cair aqui por acaso, vai achar que estou falando sério. Os habitués - É... você aí, ô...Cochilou? - do blog sabem do que se trata: daquela carta que mandei para os jornais, comentando justamente a carta de um leitor, que dizia ser os comunismo dos professores e suas greves constantes ( aiaiai...) a causa do Apagão Educacional Continuado. Sem mais comentários.

Um fragmento ( que publicamos abaixo ) dum texto extraído do site da APEOESP avisa:

GREVE a partir de 04 de Maio.
" (...) Professores aprovam greve contra o SPPREV e pelas reivindicações salariais e educacionais
Paralisação começa no dia 4 de maio
Demonstrando uma grande capacidade de mobilização em defesa de seus direitos, aproximadamente vinte mil professores participaram da manifestação realizada nesta quarta-feira, 25 de abril, contra o projeto de reforma da Previdência de José Serra.Enquanto centenas de professores pressionavam os parlamentares durante a realização da audiência pública, exigindo a retirada do projeto de lei 30/05 que cria o SPPREV (São Paulo Previdência) - entidade gestora do sistema previdenciário estadual que prejudica toda a categoria - milhares concentraram-se do lado de fora da Assembléia Legislativa. Em função da gravidade do ataque do governo aos servidores, os professores aprovaram a realização de uma assembléia para decidir os próximos passos da luta.
Por ampla maioria, os professores acataram a proposta de greve contra o SPPREV e pelo atendimento das reivindicações. A paralisação terá início a partir do dia 4 de maio, com assembléia na mesma data, a partir das 14 horas, na Assembléia Legislativa.
A assembléia também aprovou ampla pressão sobre os parlamentares (veja abaixo proposta de rodízio das subsedes na Alesp), exigindo apoio à retirada do projeto previdenciário do governo e ao atendimento de nossas reivindicações.
As subsedes devem também organizar reuniões de representantes e encontros com pais e alunos para esclarecimentos sobre a nossa luta.
A categoria permanecerá em estado de alerta: se houver qualquer indicativo de que o governador encaminhará o projeto para votação, a greve será antecipada e a categoria convocada para nova manifestação na Assembléia Legislativa.
Em campanha salarial, os professores exigem ainda melhores condições de trabalho, fim da aprovação automática, reajuste salarial imediato, piso do DIEESE (R$ 1.620,89 em março), incorporação das gratificações com extensão aos aposentados, garantia de emprego com estabilidade a todos os professores, máximo de 35 alunos por sala, por um novo Plano de Carreira. (...)"
Leia mais aqui nesse ponto.




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Abelhas X insetos inúteis

Para esse post, vou ser obrigado a recorrer ( copiar ) a um artigo de Fausto Wolff publicado no JB, em 14/04. Provavelmente ( caso venha a saber que teve algo copiado sem sua permissão) ele não gostará, mas creiam: é por um bem meior. O artigo de Fausto estará seguido de outro escrito, que tirei de um jornal do bairro aqui, e acho que comprova e complementa o que o Lobo quis dizer. Fica, então, como uma homenagem a este jornalista/ escritor/ cronista.
Agora prestem atenção, pois vamos todos morrer
Depois de fragorosa derrota, nos anos 40, diante de uma tribo de abelhas da terra em Buriti,
no Rio Grande so Sul, e de ter o corpo besuntado de graxa para rodas de carroça a fim de não morrer tão jovem, confesso que passei a respeitar esses bichinhos a longa distância. Nossa intimidade limita-se ao mel que adiciono a alguma cachaça decente. Sabia que elas tinham alguma importância no modo como os pais explicam a vida sexual aos filhos e que eram melhores fabricantes de aparelhos de ar-condicionado que nós, aparentemente humanos.
O redator chefe do meu sítio na internet se chama Jean Scharlau. Politicamente, é dono de cândida ingenuidade que compensa com uma incrível sede de informações. Um abelhudo. Percebeu que a notória revista
Spiegel, da Alemanha, publicara no fim de março matéria que tratava da dizimação de populações de abelhas alemãs e americanas.
Já pensava em substituir o mel por outra matéria mais tóxica na minha cana quando fui informado de que se as abelhas desaparecerem do planeta restariam ao homem apenas quatro anos de vida. Coisa simples: acaba a abelha, acaba a polinização, acabam as plantas e acabamos nós, forever.
Por que as abelhas estariam se despedindo da gente? Por que não os banqueiros, por exemplo, que fazem muito mais mal a nossa saúde? Segundo o jornalista Gunther Latsch, o grande vilão seria o ácaro Varroa, oriundo da Ásia, secundado pelo homem, que adora espalhar herbicidas pelas plantas e prefere plantar combustível para máquinas a alimentos para o estômago.
Como todo mundo devia ter feito antes da resistível ascensão de Hitler em 1933, já há três anos as abelhas estão abandonando a mutterland alemã, o que até o momento só tem prejudicado os apicultores.
Já nos Estados Unidos, onde as coisas costumam ocorrer em maior escala, as abelhas estão morrendo aos milhões e as conseqüências poderão ser dramáticas. Seriam as plantas geneticamente modificadas que os gringos gostam de produzir para impressionar a família no fim de semana? Na Baviera, o número de abelhas diminuiu em 12% e em toda a Alemanha a queda foi de 25%.
A situação talvez mude porque os americanos atentaram para o detalhe de que o que mais morre por lá (no Iraque são jovens soldados) são as abelhas. Na Costa Oeste, 60%, contra 70% na Costa Leste. Segundo o
New York Times, os prejuízos para a agricultura já estão na casa de dezenas de milhões de dólares. Catástrofe nacional ainda não notada.
Milhões de abelhas desapareceram e deixaram nas colméias proles condenadas. As abelhas mortas, entretanto, não são encontradas nem nas colméias nem nas proximidades. As poucas sobreviventes apresentam cinco ou seis infecções ao mesmo tempo, além de estarem cheias de fungos.
Segundo os cientistas, parece que o sistema imunológico das abelhas entrou em colapso. Outra notícia para a reflexão de algum detetive entomológico: as colméias são largadas intactas mas nenhuma espécie de animal ou inseto ousa invadi-las. Há certamente algum repelente tóxico que permanece na colônia.
Recentemente, os pesquisadores examinaram o efeito do pólen de uma variante geneticamente modificada de milho transgênico chamada Milho B1 sobre as abelhas. Hans Kaatz, um professor da Universidade de Hale, na Alemanha, concluiu que a toxina bacteriana do milho geneticamente modificado pode ter alterado a superfície dos intestinos das abelhas o suficiente para enfraquecê-los e permitir a invasão de parasitas.
Temo que as notícias não sejam alvissareiras para as pessoas que gostam de gritar "alvíssaras", pois se acabam as abelhas acabamos nós. Por outro lado, morrer em companhia é mais civilizado.
P.S.: Infelizmente, parece que as abelhas também estão sendo ameaçadas no Brasil. Trata-se das amazônicas, conhecidas como abelhas indígenas sem ferrão. Esse nome é dado porque têm o ferrão atrofiado e não podem aferroar. Criar abelhas sem ferrão é muito importante, pois coletam o néctar e o pólen de flor em flor, multiplicando as plantas. E trabalham, as coitadinhas. Para cada grama de néctar precisam passear por 25 mil flores.
As abelhas sem ferrão estão ameaçadas de desaparecer por causa do desmatamento que destrói suas colônias. Útil, belo e vivendo em colônias socializadas, é natural que o homem, que põe tanta destruição no ato de existir, queira acabar com elas. Façam seu jogo, com a ajuda de deputados e senadores da região: quem acabará antes? A abelha ou o índio amazonense?
Fausto Wolff, JB, 14/4/07
Agora, o artigo publicado no jornal "o Paulistano", de propriedade de Wagner Salustiano, na edição que circulou entre 13 e 19 de Abril:
Abelhas na Praça
Leitor que pediu para permanecer no anonimato enviou a seguinte carta ao PAULISTANO: "Ao ler este jornal fico conhecendo um pouco mais dos bairros da região, pois estou morando há pouco tempo na Vila Prudente. Gostaria de saber se já houve alguma reclamação sobre uma praça que fica no cruzamento da Rua Fabiano Alves com a rua Armando Tarantino, no Parque Vila Prudente? Pois nesta praça tem um poste de iluminação com um furo, onde existe um ninho de abelhas. Sempre há abelhas em minha casa. Acho que esta praça precisa de uma restauração, como colocar alguns bancos e retirar essas abelhas, etc. Gostaria de não ser identificado, pois sou novo no bairro. Ficarei acompanhando sempre este jornal"
Nota da Redação: Em resposta a questão do leitor, a Assessoria Executiva de Comunicação encaminhou a seguinte informação: "Quanto à reclamação das abelhas na praça, a supervisão de Zoonoses da Subprefeitura de Vila Prudente/ Sapopemba aplicou hoje [ quarta-feira, dia 11 ] inseticida* para eliminar o problema no local".
*Negrito do Blog
Bem, taí a solução dada ao "problema": para as abelhas não incomodarem o ser humano e piorar o trânsito na Capital, joga-se inseticida. Na minha época, chamavam os bombeiros, que retiravam a colméia ( percebam que o anônimo leitor/ chorão/ reclamão escreveu "ninho" ) e as transferiam para outro lugar, talvez algum apiário. Até onde eu sei, elas não eram mortas, como ocorreu neste caso.

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sexta-feira, 27 de abril de 2007

Para quê serve o Partido Verde?

Esta mulher, levando seu apoio a Alckmin, durante evento batizado "ABC Decente" ( Apagão Educacional Continuado version: "ABÇ Dessente" ) é Vanessa Damo, do PV. Foi eleita Deputada Estadual na última eleição, tendo sua base no pobre município de Mauá, no ABCDM.
Jornal daqui do bairro ( Vila Prudente, SP ) diz que ela estaria se mudando para nossa região. Outro dia, falou um colunista, a nossa deputada manifesta sua vontade de lutar pelo bairro, a começar pela tentativa de instalar um posto policial permanente no Largo de Vila Zelina.
Este bairro, antes de ser tomado pelos bucaneiros da especulação imobiliária e invadido pela classe ( co) média ( que sabe-se-lá de onde veio ) era tranquilo lugar, uma ilha de sossego incrustada na Zona Leste. Após a invasão bárbara, que trouxe consigo a verticalização e o trânsito de automóveis massivo, isso aqui virou um lugar qualquer. Tipo esses bairros que aparecem no JT, com a burguesia-menor reclamando de "violência" e "assaltos".
A mulher não deve saber que o sr. Penna, candidato a governador do PV, propôs um tipo de policiamento comunitário, diferente dessas experiências truculentas que a dona Damo prega. E, sendo um partido "verde", deveria ser questão de honra para este partido combater a verticalização e a especulação imobiliária, além dos automóveis. Só que a dona Damo, que enfrenta problemas junto aos tibunais eleitorais não deve ter sangue verde de verdade, como o partido reboque do PSDB que tornou-se essa legenda ridícula.

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Mais um pouco da Homenagem a Aloysio Biondi. Leiam e entendam, antes que o Serra dê a Nossa Caixa ou a CESP!!!

Aloysio Biondi morreu em 21 de julho de 2000, há dois anos. Foi com emoção que recebi o convite de Paulo Donizetti, editor da RdB, para reconstruir essa entrevista com ele.
Mais emocionado fui ficando quando, ao me embrenhar nos seus textos, percebi que o meu maior problema seria a edição, pois quase tudo que Biondi escreveu e disse ainda é muito atual.Infelizmente, muito não pôde ser publicado, por um motivo óbvio, falta de espaço.
Algo que Biondi sempre reclamava. A ponto de ter me confidenciado, poucos antes de sua morte, que recusara um convite para voltar a assinar uma coluna no jornal Folha de S. Paulo, porque queriam publicá-lo apenas uma vez por semana.
Preferiu permanecer no Diário de São Paulo, à época Diário Popular, mesmo sendo este um jornal de repercussão regional.Pra finalizar, é importante registrar que poucas frases de ligação e uma ou outra fírula foram inventadas.
Só me permiti isso para a matéria não ficar burocrática – ele entenderia. Todo o resto é Biondi. Na pesquisa, foram consultados e utilizados só os artigos e entrevistas dos últimos anos. As reportagens produzidas por ele para a RdB foram a base, mas o seu livro O Brasil Privatizado (Perseu Abramo) e matérias publicadas na Folha de S.Paulo, Diário de São Paulo, Correio Brasiliense, Fenae Notícias, revista Bundas, Caros Amigos, jornal da Adunicamp entre outros veículos, também foram fundamentais.
(RR).Renato Rovai - A crise que abate a Argentina e vem se encaminhando de forma rápida para o Brasil é resultado do quê?
Aloysio Biondi – Não há saída, a menos que se rompa com o FMI. A Argentina, antes mesmo do Brasil, iniciou as privatizações, apresentadas como “uma reforma para reduzir a dívida do governo e eliminar o rombo”. A Argentina vendeu tudo: ferrovias, empresas de energia, telefônicas, portos, e até sua Petrobrás (a YPF) e seus equivalentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Vendeu tudo, tudo. Agora está de calças na mão, nas mãos do FMI, sem patrimônio e sem o lucro das estatais, que ajudavam a reduzir o déficit. A privatização não reduziu nem a divida nem o déficit da Argentina. Exatamente como no Brasil. Em contrapartida, o mundo está assistindo a taxas de crescimento econômico fantásticas nos países que desafiaram o FMI, os países ricos e as imposições neoliberais de abertura de mercado às multinacionais e suas importações e à livre circulação dos capitais especulativos. A Malásia, que estabeleceu controles sobre os capitais, cresceu. A Coréia do Sul, que reduziu rapidamente as taxas de juros após a crise de 1997, cresceu e a China continua a crescer no ritmo de 8% ao ano.
Renato Rovai - Então você considera que a herança do governo Fernando Henrique Cardoso para o país é ruim?
Biondi – São duas as principais heranças do governo Fernando Henrique. A primeira, a destruição da alma nacional, porque ele conseguiu destruir o país, destruir a solidariedade e conseguiu jogar um segmento da população contra outro. A segunda, o nosso retorno à década de 50, porque passamos a ter uma dependência total do exterior.
Renato Rovai - Mas esse governo tinha outro caminho?
Biondi – Claro, afinal a febre da privatização e o impulso ao chamado neoliberalismo teve seu ponto de partida na Inglaterra, com a primeira-ministra Margaret Thatcher, mas mesmo ela fez tudo diferente do governo Fernando Henrique Cardoso. A privatização inglesa não representou a doação de empresas estatais, a preços baixos e a poucos grupos empresariais. Ao contrário: seu objetivo foi exatamente a pulverização das ações, isto é, transformar o maior número possível de cidadãos ingleses em donos de ações, acionistas das empresas privatizadas. Não foi só blábláblá, não. O governo inglês criou prêmios, incentivos para qualquer cidadão comprar ações. Quem não as vendesse antes de certo prazo tinha o direito de ganhar determinadas quantias, em datas já marcadas no momento da compra. Isso na Inglaterra de Thatcher. Isso nos anos 80. Poderia dar outros exemplos, mais recentes, como o da Itália ou da França, mas acho que são dispensáveis, se até a Thatcher fez diferente...
Renato Rovai - A sociedade foi passiva durante este governo, ela se acomodou? E qual a responsabilidade da mídia nesse aspecto?
Biondi – A sociedade brasileira perdeu completamente a noção – se é que a tinha – de que as estatais, por exemplo, não são empresas de propriedade do governo, que pode dispor delas a seu bel-prazer. Esqueceu-se de que o Estado é mero gerente dos bens, do patrimônio da sociedade, isto é, que as estatais sempre pertenceram a cada cidadão, portanto a todos, e não ao governo federal ou estadual. Essa falta de consciência coletiva, reforçada pelos meios de comunicação, explica a indiferença com que a opinião pública viu o governo doar por 10 o que valia 1000. Negócios da China que, em sua vida particular, nenhum trabalhador, empresário, nenhuma família de classe média ou do povão, aceitariam. Qual seria a reação de qualquer brasileiro, por exemplo, se um vizinho rico quisesse comprar sua casa, que valesse 50 mil ou 100 mil, por 5 mil ou 10 mil? Reagiria violentamente. No entanto, centenas e centenas de bilhões de reais de patrimônio público, isto é, de propriedade dos milhões de brasileiros, foram vendidos dessa forma, sem grandes protestos, a não ser nas áreas sindicais ou oposicionistas – que, por isso mesmo, tiveram seu espaço nos meios de comunicação devidamente cortado.
Renato Rovai - O Banco do Brasil, a CEF e a Petrobrás seriam a bola da vez num futuro governo tucano?
Biondi – Vamos começar pelo BB. A desmoralização do Banco do Brasil perante a opinião pública foi uma das operações de manipulação mais maquiavelicamente montadas pelo governo FHC. Eles anunciaram prejuízos recordes para o Banco do Brasil, mas na verdade tudo isso foi fabricado. A equipe econômica lançou como dinheiro perdido no balanço do BB todo e qualquer empréstimo em atraso, mesmo que este atraso fosse de apenas um dia. Qual a manobra? Pelas regras do Banco Central, somente devem ser considerados créditos de liquidação duvidosa os empréstimos já vencidos e não pagos há mais de dois meses... A equipe econômica, repita-se, lançou como prejuízos empréstimos com até um dia de atraso. Além disso, o governo federal deve alguns bilhões ao BB, relativos a compra de títulos da dívida externa, mas não inclui nas contas. É um absurdo com intuito de desmoralizar o Banco.
Renato Rovai - E a CEF?
Biondi – Tanto quanto o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal também foi utilizada, ao longo dos anos, para resolver problemas que eventualmente afetassem a economia. Uma utilização muitas vezes de interesse da sociedade mas que, inevitavelmente, reduzia a lucratividade da instituição. No governo FHC, no entanto, a CEF tem sido utilizada para aumentar os lucros dos bancos privados, vergonhosamente obrigada a engolir bilhões e bilhões de prejuízos que, na prática, seriam dos banqueiros. Como? Tem gente que já esqueceu disso ou prefere não lembrar, mas na quebra do Banco Econômico, por exemplo, a CEF “comprou” a carteira imobiliária, isto é, os contratos de financiamento da casa própria que o Econômico havia concedido. Valor: 1,7 bilhão de reais. Na quebra do Bamerindus, a mesma coisa. A Caixa comprou os “negócios” com alto nível de inadimplência para beneficiar os futuros compradores. Mas o pior é que essa operação virou norma: a Caixa Econômica Federal passou a comprar permanentemente esses ativos, inclusive dos grandes bancos aumentando os lucros deles e ficando com os prejuízos... Mas, você não vai me perguntar do Banespa?
Renato Rovai - Claro, mas é que eu queria falar do futuro, do que ainda pode vir a ser privatizado.Biondi – É que de repente você acha que o assunto já é velho. A gente costuma esquecer as coisas...
Renato Rovai - Então tá, mas seja breve...(risos)
Biondi – Eu sei que já falei muito a respeito do Banespa, mas é bom lembrar algumas coisas. Antes do BB ele já havia sido vítima de manobras para considerá-lo quebrado. Poucos dias antes da posse do ex-governador Mário Covas, em seu primeiro mandato, no final de 1994, o Banco Central decretou a intervenção no banco paulista, alegando que o estado havia deixado de pagar uma parcela de um acordo de refinanciamento da dívida, firmado com o governo federal. No entanto, segundo a defesa de um ex-governador paulista, em juízo, o atraso era inferior a dez dias – e as regras do acordo de financiamento previam que qualquer punição somente poderia ser adotada após 30 dias de atraso. No caso do Banespa, ainda, houve um aspecto nunca explicado suficientemente à opinião pública. Afirmava-se que o banco tinha um rombo, que estava quebrado, insinuando-se que seria uma situação igual à do Nacional, do Econômico e de outros bancos particulares que quebraram. Na verdade, no caso desses bancos privados, as dívidas eram superiores aos créditos que tinham – inclusive a receber. Havia um rombo, sim. No caso do Banespa, a situação era outra: o dinheiro do banco não havia evaporado, sumido, deixando um rombo. Havia, o que não foi satisfatoriamente explicado, um grande devedor, que não estava pagando suas dívidas: o governo do Estado. O Banespa nunca quebrou. Quem estava “quebrado” era o governo do estado. Os créditos a receber existiam. O dinheiro existia. Mas a equipe de FHC construiu uma imagem de “quebra” para o Banespa, para abrir caminho para a privatização.
Renato Rovai - Será que você não está muito ácido em relação ao governo do FHC?
Biondi – Será pra menos? Eles estimularam o envio de dólares para o exterior, elevaram os juros para cobrir os rombos criados, quebraram a União, os estados, os municípios. Destruíram a indústria e a agricultura. Esses clones malditos dos intelectuais de ontem destruíram em menos de uma década o que havia sido construído ao longo de várias. Destruíram o sonho, a Alma Nacional. O que somos hoje? Um quintal dos países ricos? Não. Somos um curral. Bovinos ruminando babosamente, enquanto o vizinho do lado, o trabalhador, o funcionário público, o aposentado, o agricultor, o empresário, todos, um a um, são arrastados para o grande matadouro em que o país se transformou, com suas mil formas de abate como o desemprego, os cortes na aposentadoria, as falsas reformas do funcionalismo, a falência, as importações. Bovinos ruminando no curral, enquanto empresas de todos os portes são engolidas por grupos estrangeiros e até o petróleo, ou os campos mais fabulosos de petróleo do mundo, com poços capazes de produzir 10 mil barris por dia, cada um, são entregues a preço simbólico às multinacionais.
Renato Rovai - Sabe os que as pessoas me perguntam sempre, por que esses dados que o Biondi cita aparecem tão pouco na imprensa?
Biondi – Honestamente, acho que o jornalismo nunca enfrentou uma fase tão ruim no Brasil. Quanto ao jornalismo econômico ele é como o jornalismo policial, fragmentado. Dá o momento de recorde e o momento de grande crise. Depois não fala mais nada e todo mundo fica pensando que só tem crise. Que é o fim do mundo. A gente já passou por várias crises em que as pessoas pensavam que o mundo ia acabar. A crise do petróleo, a crise da dívida externa nos anos 80, tudo parecia indicar que o mundo ia acabar. Com a ajuda da imprensa, aí, sim, ideológica. Porque, quando estourou o negócio do preço do petróleo, os Estados Unidos queriam invadir o Oriente Médio. Então, as revistas, a televisão, mostravam sempre os xeques com aquele bando de mulheres em Londres, Paris, fazendo compras. Ficava todo mundo com aquela idéia de que só existiam eles. Os árabes tinham indústria petroquímica e incríveis planos de investimentos, mas parecia que eram tudo Ali Babá. Que pegavam petrodólar e botavam na caverna e diziam "aqui ninguém entra". E não era isso. Os relatórios do Banco Mundial e do FMI repetiam isso, que a economia mundial ia acabar. Não se dizia que eles tinham planos de investimentos incríveis, o Brasil fez barganhas para construir ferrovias, usinas etc., em troca do petróleo.
Renato Rovai - Vou mudar um pouco o rumo da conversa, alguns temas vão estar na pauta desta eleição presidencial, a primeira é a reforma tributária...
Biondi – O Brasil é um país tão incrível, que você tinha imposto realmente progressivo, 30, 35, 40 por cento de Imposto de Renda, eles, esse governo, reduziram para duas alíquotas, 10 e 27,5 por cento. E a imprensa, que antigamente, antigamente que eu digo é há oito anos, gritaria contra isso, não falou nada. E a classe média não tem a menor noção de que, de repente, o mais rico, o milionário, não paga mais do que ela. A Folha de S. Paulo chegou a publicar matéria mostrando as alíquotas máximas em outros países, mas é como sempre, discretamente, lá dentro, no caderno de economia. Antigamente sairia: "Aumento de imposto do Brasil não tem paralelo no mundo". Nada disso é editado para as pessoas verem.
Renato Rovai - A Previdência realmente está quebrada, os números que apresentam são verdadeiros?
Biondi – As estatísticas do próprio Ministério da Previdência Social revelam a capacidade do governo FHC e sua equipe de mentir e manipular dados. É mito sobre mito. Em todo momento governo e (de)formadores de opinião repetem que a população brasileira está envelhecendo e por isso o número de aposentados vem explodindo, chegando hoje a 15 ou 16 milhões. Lérias. Quando se fala nesse número de beneficiários da Previdência trata-se, na verdade, de pedidos de todo tipo: aposentadorias, auxílio-doença (que sobem num mês e caem no outro), pensões etc. E as aposentadorias, elas são em torno de 10 milhões. Essa é uma das mentiras que vem sendo repetidas. Há pelo menos uma dezena de mentiras como está. Elas são ditas pelo governo e pelos (de)formadores de opinião para abrir caminhos para a previdência privada.
Renato Rovai - Aliás, falando em setor privado, o empresariado nacional ganhou ou perdeu com a política econômica do atual governo?
Biondi – Como diz a mestra Maria da Conceição Tavares, os Estados Unidos forçaram a abertura dos outros mercados para compensar o déficit com o Japão, que não conseguiam compensar nunca. E o empresariado nacional, se a gente relembrar a euforia inicial de globalização, da entrada de dólares, achou que ia ter um banquete. E não percebeu que era o prato principal (risos). Eu queria explicitar, aqui, nada me provocou mais indignação do que a quebra da Metal Leve. Por quê? Porque o Mindlin foi sempre o empresário que mais se preocupou com tecnologia no Brasil. Tanto que em 1968 fiz uma matéria sobre a enxurrada de importações e citava um exemplo tirado do noticiário: a FAB importou pistão para motor de avião dos Estados Unidos e, quando os caras abriram a caixa, estava lá que era fabricado pela Metal Leve. Porque ela exportava para a NASA. A Romi, por exemplo, naquela época, em 1968, fazia as máquinas de controle numérico, as precursoras do computador, e fazia tomos para exportar para os Estados Unidos. Isso desmente a imagem de que não temos tecnologia, que o empresário é acomodado etc. Então, para criar renda, criar um mercado interno, você tem uma política de criar emprego. Na época da ditadura, a esquerda... esquerda não, na verdade esses caras que estão no governo, debatiam isso o tempo todo. O Bacha, no livro Encargos Sociais e Mão-de-Obra no Brasil, em 1972, propunha que a previdência fosse cobrada como nos outros países, sobre o faturamento e não sobre a folha de salário. Porque, para pagar menos à previdência, a empresa automatizava. No governo Geisel, que fez coisas sérias, o BNDES criou uma linha de financiamento para a indústria de base porque importávamos máquinas maciçamente, apoiando a Villares, Romi, Bardella etc. Mas tinha mais duas linhas, inclusive um dado que foi muito usado para dizer que o governo tinha até fábrica de sutiã, nessa onda da lavagem cerebral. Por que o governo tinha até fábrica de sutiã? Por uma política econômica sábia. Porque o BNDES apoiou os setores de base, onde era importante a tecnologia, mas apoiou também os setores que usavam muita mão-de-obra, como o setor têxtil.
Renato Rovai - O BNDES cumpriu o papel destinado a ele no governo FHC?
Biondi – A sigla BNDES neste governo significou Banco Nacional do Desmantelamento Econômico e Social. Ele se transformou em instrumento de destruição de empregos, desmantelamento de empresas, retrocesso tecnológico. Passou a financiar a desnacionalização, a maior dependência e, ironicamente, atua até como instrumento para aumentar o rombo de dólares do país. Isto é, passou a ser uma alavanca para a crise cambial na qual o Brasil está se atolando cada vez mais. Mas, você não acha que está na hora de acabar a entrevista, depois você vai ter problema para editar, não diz que eu não te avisei...
Renato Rovai - Só mais uma, depois disso tudo fico me perguntando, e tem solução?
Biondi – Acredito que estejamos vivendo o fim de um ciclo, o problema agora será dos Estados Unidos, e nós, infelizmente, vamos passar pelo purgatório que outros países já passaram. Espero que essa virada tenha ensinado alguma coisa para as pessoas, e que talvez os meios de comunicação percebam que eles ajudaram a afundar o país. Tenho os jornais guardados. Tem até o Fernando Henrique dizendo, em outubro de 1995, "quando alguém me fala de recessão, eu tenho vontade de dar uma gargalhada". (risos)
Renato Rovai - Acho que acabamos.
Biondi – Ninguém vai agüentar ler isso. Nem a família. A gente vai ficando velho e a audiência vai diminuindo. Os parentes já não agüentam mais ler as mesmas coisas. (Risos)
Renato Rovai - Vamos tomar uma cerveja?
Biondi – Não, vou ter de pegar a Bia (sua filha) na escola e depois vou pra casa. Marquei com os meninos (seus filhos Pedro e Antônio). Vou fazer um jantar pra eles. Mas me diz uma coisa, você me enrolou, né? Falou que precisava desta entrevista para hoje e de qualquer jeito e agora me chama para tomar cerveja... Eu sempre caindo na sua e você me enrolando com os prazos. Fala a verdade, essa é a primeira matéria desta edição que você está fechando, não é?


Renato Rovai
Jornalista, é editor da revista Fórum e da Editora Publisher Brasil, e colunista da Novae

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Eu quero ter um milhão de amigos e cada um me dá um Real!!!

Alguém aí, que nos acompanha há décadas, sabe que uma das coisas das quais sou inimigo fidagal, esse algo é o automóvel. Acho que já demonstrei meus motivos.
Esta semana, a edição de Carta Capital nos traz um belíssimo ensaio de Antonio Luiz M. Costa, em que mostra, breve mas profundamente, o histórico da dependência do homem urbano moderno pelo automóvel, fator principal também pelo desenvolvimento do modo de produção em massa, a partir do que se veio chamar "fordismo".
Falei certo, será?
Continuando...
Bem, no artigo, compara-se o automóvel a um deus a quem nos oferecemos em sacrifício, questiona a aparente "aceitação" social das cifras de milhares de acidentados e mortos em decorrência do trânsito e ( tá na rede !!!) ainda questiona a suposta superioridade do carro, na questão comparativa com outros meios de transporte, quanto à sua real serventia e utilidade, pelo que se propõe conquistar a seu proprietário, mas não cumpre: mobilidade, beleza, macheza, modernidade, superioridade social, essas merdas que a propaganda mostra. Mas não saõ os únicos pontos discutidos. Clique no link e leia na íntegra.
Vou fazer um raciocínio:
Carros andam mais e melhor;
Quem tem carro, chega mais cedo do que quem vai de ônibus;
As pessoas, cansadas do transporte público, compram carros para conseguir chegar mais cedo e rápido no destino;
Logo, a solução para o trânsito é termos mais carros circulando nas ruas, pois:
mais carro, menos trânsito

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quinta-feira, 26 de abril de 2007

E não é que é verdade: pistas levam a descoberta de plano de roubo dentro da INFRAERO!!!!!!

É isso mesmo!!!
Saiu no Jornal do Commercio, em 24 de Abril: " MPF denuncia 8 funcionários da INFRAERO e construtora - Irregularidades resultaram no desvio de R$ 243.915, 57 ".
Em notícia da Agência Estado publicada no jornal, ficamos sabendo que o MPF deu entrada na sexta-feira , 20 , de uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa, na qual constariam como réus e co-réus ( é isso mesmo? ) oito funcionários da empresa ( deles, dois ocupam cargos de diretoria ) e três empregados de uma construtora, a Talude Ltda.
Esta gangue estaria envolvida em irregularidades cometidas durante obras no Aeroporto Internacional de Viracopos ( Campinas, SP ) , entre os anos de 2000 2002.
O que Lula e os petistas têm a dizer sobre mais esse escândalo ocorrido não em seu governo?

Leia mais...
- Aqui
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- E aqui
- E mais aqui


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Governo Alckmin favoreceu proliferação de caça-níqueis em São Paulo, lembram disso??

É isso mesmo!!!!
Leiam abaixo o teor de uma carta que enviei para jornais ( atenção na data de envio ) comentando a diferença entre os governadores Roberto Requião, do Paraná e o paulista Geraldo Alckmin, no trato à questão em voga. Poucos jornais publicaram ( se me recordo bem ) com as habituais exceções : o glorioso Hora do Povo e o Jornal do Commercio.
São Paulo, 26/01/2006
Saudações a todos,
Sei que está se tornando um "tabú" criticar ou fazer observações públicas que desagradem ao Governador e postulante a candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo "Opus Dei" Alckmin. As redações já estão de sobreaviso. Certos leitores inconvenientes devem ser postos no limbo e resignar-se.
Mas eu não resisto.
A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou projeto que proibiria o funcionamento dos caça níqueis no Estado.
O Governador vetou o projeto, sob a alegação de que a matéria em questão é da esfera federal, argumento este que não foi aceito pelo Senador Mercadante, e que resultou em bate-boca entre este e ACM.
O perigo das maquininhas nas quais incautos depositam suas moedas, é que elas podem se tornar tão viciadas quanto painéis da Câmara.
Bom, também não aceito esta linha de raciocínio de Alckmin.
Em 09/04/2003, o governo do Paraná proíbe o funcionamento de bingos e caça-níqueis no Estado, a pedido da procuradora-geral de Justiça.
A decisão de Roberto Requião em revogar resoluções do governo anterior, que permitiam o funcionamento dos jogos de azar, tinha como razão de ser, o combate à lavagem de dinheiro do narcotráfico e corrupção pública, além das possíveis conexões das máfias espanhola e italiana com os bingos e caça níqueis.Ou seja, combate ao crime, um dos pontos em que o Governo do Estado de São Paulo mais apresenta falhas.
Caso seja eleito Presidente (toc, toc, toc...),e quando confrontado com tão espinhosa questão, Alckmin alegará que essa questão é de âmbito dos estados?

Fazer a comparação entre os governos paulista e paranaense já está virando covardia.

AQUI NESSE PONTO: Política: Roberto Requião ( Post datado de 22 de Março de 2006 )
AQUI NESSE PONTO: Requião lembra que luta contra as casas de bingo começou no Paraná ( Ag. Estadual de Notícias/ PR, 24 de Abril de 2007 )
AQUI NESSE PONTO: Alckmin defende legalização dos bingos ( Portal Estadão, 21 de junho de 2006 )
AQUI NESSE PONTO: Sucessão gera bate-boca no Senado ( Portal Estadão,19 de janeiro de 2006 )
AQUI NESSE PONTO: Critica veto do governador Geraldo Alckmin aos caça-níqueis (parte 1) ( SITE do Senador Mercadante, 19 de Janeiro de 2006 )

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COVIL DE PETISTAS!!!! TSE inocenta Lula no "Caso Dossiê" e piora o trânsito na Capital!!!

Em decisão unânime, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu, por falta de provas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das acusações de envolvimento com a suposta tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos durante a campanha eleitoral de 2006. Com isso, a representação apresentada pela oposição contra Lula e outras cinco pessoas foi arquivada.
O TSE abriu a investigação, proposta pelo PSDB e pelo atual Democratas (ex-PFL), em 18 de setembro do ano passado. Além do presidente Lula, outras cinco pessoas foram investigadas: o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP); o ex- ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos; os ex-integrantes da campanha do presidente Lula à reeleição Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos; e também o ex-assessor especial da presidência da República, Freud Godoy.
Dos sete ministros que integram o TSE, apenas o presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello, não votou. Com isso, a votação foi concluída em seis votos contra zero.
O plenário acompanhou o posicionamento do ministro César Asfor Rocha, relator da representação. Ásfor Rocha declarou, em seu voto, que não há provas de que o dinheiro supostamente usado para a compra do dossiê saiu do PT.
“No caso presente não se tem a demonstração dos fatos eleitoralmente relevantes. Inexistem até mesmo indícios de que os valores apreendidos em poder de Valdebran e Gedimar sejam efetivamente oriundos do PT. Inexiste qualquer indício que o presidente do PT tenha qualquer relação com aqueles valores, não há comprovação da prática de atos irregulares do [ex] ministro da Justiça. Não há nenhuma indicação de ligação do presidente Lula com a apreensão do dinheiro”.
Argumentos
Durante a sessão, o advogado José Eduardo Alckmin, que representa o PSDB, argumentou que, até hoje, a origem do dinheiro apreendido pela Polícia Federal continua desconhecida ( 1 ). Sustentou, também, que a operação que resultou na apreensão do dinheiro foi um “fato notório”. “O fato está provado, não é preciso examinar os autos, e não é verdade que nós nos baseamos em apenas recortes de jornais. Os próprios representados admitem que estavam de posse dos recursos. Nada mais é que caixa dois da campanha presidencial( 2 ) , disse.
Em sua exposição aos ministros do TSE, a advogada do presidente Lula, Roberta Rangel, afirmou que as acusações feitas pela oposição não têm sustentação jurídica. “As acusações juridicamente não se sustentam. As contas [de Lula] foram aprovadas sem ressalvas por essa corte. As contas do comitê não foram aprovadas, mas ainda estão pendentes de julgamento”, declarou.
Alberto Maionini, que defendeu o presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que não há provas do envolvimento de seu cliente no caso. E que a representação baseou-se apenas em notícias veiculadas pela imprensa. “O processo inteiro se baseia em noticias de jornal. Hoje se tenta trazer para o Judiciário essa realidade: a pessoa é previamente condenada. Isso é inconstitucional. Não há provas nos autos. O que não se pode é permitir que o Judiciário seja usado de forma inconseqüente”, afirmou.
N. do Blog: Não entendi essa do advogado Alckmin: ele afirma que o dinheiro apreendido pela Polícia Federal tem sua origem ainda desconhecida ( ver o negrito 1 ) e continua sua argumentação, dizendo que essa grana é proveniente de caixa dois da campanha presidencial ( ver negrito 2 ).
O QUE SE FALOU...


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Emenda 3: parabéns e solidariedade aos participantes da paralização!!!

Essa greve-relâmpago mostrou-se providencial.
Jornais publicaram a paralização de ônibus e Metrô e, como sempre, "defendendo" a população, "prejudicada" por essa ação política dos grevistas.
Destacando-se a suposta "surpresa" que os passageiros tiveram ao se deparar com a falta de transporte.
"Surpresa"? Houve aviso prévio, foi noticiado, e o cidadão tem a capacidade de se deixar fotografar para um jornal, dizendo que "ninguém falou nada"?
Queria o quê? Que os sindicatos mandassem um telegrama para cada usuário de transporte público, avisando-o da paralização?
Então conclui-se: se a mídia desejava encobrir o protesto e o motivo pelo qual ocorreria, obteve sucesso; e se, ao contrário, achou que havia cumprido seu papel e informando eficientemente o público, não conseguiu.
E os manifestantes provaram ter razão: estando o povo, desinformado a respeito de haveria um protesto e que este afetaria diretamente seu cotidiano prático, nos é razoável supor que também não faz a menor idéia de que exista ou do que trata a famosa Emenda 3.

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terça-feira, 24 de abril de 2007

FHC: "PSDB tem que defender a classe média"

Até que enfim!!!
Agora já dá para saber qual que é a do cara.
Tal protocolo de intenções foi proferido no XX Fórum da Liberdade, em Porto Alegre.
Aliás, por falar nisso, no Rio Grande do Sul administrado também pelo PSDB, está ocorrendo uma epidemia de dengue.
Talvez seja o caso deste partido substituir o tucano pelo Aedes Aegypti como seu símbolo.

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Colaboradores

Agora que a maré está favorável para o Ogronegócio de cultura de cana, vou colocar aqui um anúncio, publicado faz a maior cara num desses classificados de emprego. Candidatem-se, que é a profissão do momento:
CORTADORES DE CANA
A Empresa FM Agrícola admite trabalhadores rurais p/ serviço no corte de cana de açucar em Monte Aprazível/ SP
( 17 ) 3275-3505


( OBS: o blog não cobrou pativina pelo anúncio. É a maneira que encontramos para incrementar o nível de emprego, auxiliar nos esforços do Governo e ajudarmos o PAC. E também para que os gordos, obesos e preguiçosos tenham, à disposição, suficiente combustível para seus carros continuarem circulando. )




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A Craterolândia segue sangrando...

Não é sobre rap! É sobre dengue.

De acordo com texto do Panorama Brasil publicado no Jornal do Commercio em 21 de Abril, no primeiro quadrimestre de 2007 foi registrado um aumento de 55% de casos de dengue, comparando ao mesmo período de 2006 ( 2007= 273 / 2006= 176 ) .
Outro dado, da Secretaria Estadual de Saúde, mostra que o numero de mortes ( SETE ) causado pela dengue hemorrágica no Estado de São Paulo, em 2007, é o mesmo registrado durante TODO O ANO DE 2006 !!!

Facilitando:
Mortes por dengue hemorrágica/ SP
Ano Total
2006 ( 12 meses ) 7
2007 ( 4 meses ) 7

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segunda-feira, 23 de abril de 2007

SUPERINACREDITÁVEL!!! Revista da Editora Abril fala da pena de morte nos EUA, mas omite as 800 prisões e as milhares de mortes na ilha de Cuba!!!

Esquisito!!!
Mas o céu vai cair mesmo, viu!!
As gárgulas sequiosas por sangue e vísceras sairão pelas fendas e frestas na crota terrestre e por-se-hão a caçar o cidadão de bem, até saciar sua sede sanguinolenta, quando então o Sol virará uma imensa esfera de gelo, e a obra do Senhor estará condenada de vez, encerrando-se por completo e, aí Deus se recolherá à prática de criar e cuidar de matilhas de Golden Retrieveres, Labradores e do Tibúrcio!!!
A SUPERINTERESSANTE, nesta edição que se encontra nas bancas, mostra os tipos de pena de morte aplicadas no mundo e por quais países.
Entram os EUA, com o fuzilamento ( o preferido de Fidel ) , a forca, a cadeira elétrica e a injeção letal; a aliada americana no Oriente Médio, Arábia Saudita, que se utiliza da decapitação - a mais indolor - e do apedrejamento; a China, que se vale do fuzilamento ( o preferido do Fidel, já disse? ) , da forca, da injeção letal e da decapitação para manter o país protegido contra o crime e a violência...
Mas...e Cuba?
Não é sequer mencionada. Até Guatemala, Nigéria, Somália e Taiwan são lembrados, mas a ilha de Fidel ficou de fora. Acho que é porque a aplicação deste tipo de pena representaria um rombo econômico na já conhecida economia falida do bastião comunista.
Ou o pessoal da Editora Abril e a redação da revista aproveitaram que o velho estava descansando no sarcófago ou no caixão e resolveram sacaneá-lo.

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Fato Irrelevante



Nas bancas
Estadão de Domingo + Revista Veja a R$ 10,90 - O prato feito da direitinha brasileira

Reeleição
Serra disse - segundo os jornais - que passou a ser contra a reeleição desde 2000. A emenda que gerou um escândalo data de bem antes. Alguém aí tem um jornal de 97/98 para descobrirmos qual seu pensamento a respeito à época?
Paulo Renato disse - segundo os jornais - que é a favor do direito à reeleição.
Por quê o governador e ex-maior Ministro da Saúde não convidou o ex- maior Ministro da Educação para repetir a façanha ( sua gloriosa revolução educacional ) aqui no Estado de São Paulo?

Prá sua proteção
Vou tentar escrever uma historinha de um garoto que, para desconversar o motivo pelo qual passou a tomar o caminho da rua de cima ao ir à escola, diz que é porque está de olho numa garota. Só que o motivo é outro: na rua que costumava passar cotidianamente, tem um garoto maior que quer pegá-lo.
Hoje, o caderno Metrópole do OESP coloca o seguinte: a CET "esquece" as portas das escolas de periferia. O monitoramento - segundo o jornal - se dá quase que exclusivamente nas imediações dos colégios particulares, como o Rio Branco ( foto na matéria ).
Saca esta parte do texto: "(...) apesar dos carros que passam em alta velocidade nas avenidas em frente aos colégios, mesmo com os veículos que param em fila dupla e até com o risco de atropelamento enfrentado pelos alunos, os agentes de trânsito nunca são vistos nas portas das unidades de ensino afastadas do centro (...) ".
Oras, mas que mimo!!! Então quer dizer que a gloriosa CET não destaca quadros para "monitorar" o trânsito nas escolas da periferia? Que preocupação com a integridade dos proletas-mirins... Que desprendimento...!

- Mas seu guarda, fui só deixar meu filho no colégio, foi só uns minutinhos...Tá certo que aproveitei para dar uma olhada naquela vitrine ali, mas o senhor não pode falar nada, não pode me censurar...
- Como assim ? - pergunta, estupefacto, o heróico gladiador , já preparando a autuação por desacato.
- É que eu não vi que o senhor estava aí. Aposto que estava escondido, isso sim, só para forçar-nos a cometer o ilícito.
- Mas que descul...
- E tem mais: o quê está fazendo aqui nos Jardins, enquanto milhões de vidas poderiam ser salvas na periferia, caso estivesse cuidando da pobre gente sofrida de lá? Quanta insensibilidade!!


Grandes Nomes do Futebol ( para o Vinícius )
Pois é. Teve um negócio que o glorioso Vinícius escreveu, falando sobre aqueles nomes esquisitos de jogadores de futebol, na verdade uma tentativa de homenagear algum artista, só que num inglês tosquíssimo: Máicon, Liédson, Richarlysson - estes, os terminados em "son" ( filho de ) são ótimos - e mais outros que não me lembro.
Eu e o rockabilly Tonic Robert bolamos um, para quem quiser constranger algum pimpolho: Uillynelson ( alguém sacou? )

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CPI: De coisa séria a palanque político

Jasson de Oliveira Andrade

CPI é coisa séria. Pelo menos deveria ser. Quando se instalou, no primeiro governo Lula, a CPI que se tornou conhecida como a do Mensalão, graças às denúncias do então deputado Roberto Jefferson em 2005, esse Instituto parlamentar tornou-se popular. Era o comentário geral. As Tevês da Câmara e do Senado obtinham bom IBOPE. Devido a essa popularidade, houve deturpação de sua finalidade. Parlamentares aproveitaram para usá-las como palanque político. Queriam aparecer mais que os fatos a serem apurados. Lamentavelmente o mesmo poderá acontecer com a CPI do Apagão Aéreo. Os deputados oposicionistas querem instalá-la na Câmara. Os senadores da oposição, principalmente do DEM, querem-na no Senado. Assim esses senadores poderiam usá-la também como palanque. Exagero de minha parte? Não. Renata Lo Prete, no Painel da Folha, revela que “o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), escalou para a CPI César Borges, adversário do ministro Waldir Pires (Defesa) na Bahia. Se ACM se recuperar logo [está internado], vai indicá-lo também”. Pires deverá ser investigado pela CPI. Os dois senadores “democratas” baianos são seus adversários. E perderam a eleição na Bahia para Wagner (PT), aliado do ministro da Defesa, que é do mesmo partido do governador eleito. Essa escalação poderá servir agora como vingança. Não existe outra explicação.

A instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara e no Senado é dose para elefante. Deveria ser ou numa ou no outro. Duas são demais. Segundo a jornalista Christiane Samarco, do Estadão (19/4): “Os dirigentes do DEM também estão convencidos de que, no Senado, a independência da oposição é maior. Ponderam que os cinco governadores do PSDB, sempre preocupados em manter boas relações com o governo, têm mais influência sobre as bancadas da Câmara do que do Senado. “No Senado, governador não manda em voto de ninguém”, resume um líder do DEM”. Revela ainda a jornalista: “O problema é que o PSDB da Câmara, que teve a iniciativa de pedir a CPI, não se conformava em ver o Senado sair na frente e, muito menos, em ficar fora da investigação, como sugeriam alguns dirigentes do DEM”. O governador José Serra sugeriu, então, uma CPI mista. Essa sugestão foi descartada pelo senador tucano Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado: “Na mista, a correlação de força é desfavorável a nós”. Serra aceitou a ponderação: “Pois, então, que se faça nas duas Casas”. Ficou em cima do muro. Como os tucanos da Câmara e do Senado querem a CPI como palanque, o governador paulista aceitou as duas. Se não fosse o palanque político, o correto seria apenas no Senado, onde é mais favorável aos oposicionistas, e descartaria aquela da Câmara.

O Estadão ouviu dois senadores sobre a CPI no Senado. José Agripino, líder do DEM no Senado, declarou: “A CPI será fundamental. Vamos descobrir o que o governo não sabe ou insiste em não explicar”. Em resposta, a senadora Ideli Salvatti, líder do PT no Senado, afirmou: “Eu não acredito nesse espírito de investigação da oposição. Se eles acreditassem mesmo nas investigações em CPIs eles as fariam também em outros lugares. Não impediriam a abertura de CPIs em São Paulo ou no Rio Grande do Sul”.

Elio Gaspari, em artigo na Folha (18/4), escreveu sobre o assunto, dizendo: “A CPI do Apagão começa com um truque. Todas as mutretas que confluirão ao seu plenário já estão sendo investigadas pela Controladoria Geral da União, pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público. Os sigilos fiscais e bancários de um ex-presidente e da diretora de engenharia da Infraero já foram quebrados. Os funcionários sob investigação chegam a 20, as malfeitorias talvez sejam umas 50. Nelas misturam-se a Infraero e fornecedores de equipamentos de uso civil e militar. Ao contrário do que sucedeu com o mensalão, a investigação já existe e deu frutos. É possível que já se tenha ido mais longe sem CPI no caso Apagão do que com CPI no mensalão. (...) O material disponível nos inquéritos em andamento é suficiente para que a Oposição, numa rotineira atuação parlamentar, faça suas denúncias da tribuna da Câmara e do Senado. A turma do discurso de geladeira prefere uma CPI porque é só abrir a porta e as luzes se acendem”. Em resumo: É O PALANQUE!

JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE é jornalista em Mogi Guaçu -
Abril, 2007

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domingo, 22 de abril de 2007

Eu não sabia disso!?!!!

Olha, pode não significar coisa alguma - ou estou ficando paranóico, como quer me convencer o Vinícius ( São Paulo se ferrô-ou! ) - mas, só para constar: Cláudia Matarazzo ( Chefe do Cerimonial do Governo Serra ) é irmã do prefeito de São Paulo, Andrea Matarazzo.
Bom, podem ser irmãos, mas trata-se de cargos técnicos em questão, e capacidade não lhes falta.
Falando em prefeito de São Paulo, é engraçado quando cidadãos supostamente de bem, que declaram ter votado em Serra, tiram o corpo fora quando são confrontados com os episódios envolvendo o Kassab: "Eu não votei nele", dizem, esquecendo e/ ou torcendo para que esqueçamos ou não saibamos que o voto dado à chapa candidata ao Executivo é dado tanto ao cabeça da chapa, quanto ao seu vice.
Ou será que tais cidadãos de bem, que adoram afirmar que o pobre ou o Nordeste, por serem burros ou analfabetos ( ou seja, por não saber o que estão fazendo ) votaram no Lula, sabem mesmo votar, apesar de reclamarem dos outros o tempo todo?
Sem contar que o Alckmin foi vice do Covas até a morte deste, e só não puderam se "arrepender" de ter dado seu voto ao chuchu ( Chapa do PSDB Covas/ Alckmin ) , porque tanto ele como Covas tiveram um tratamento mediático superior ao dispensado a Kassab.

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Crateroland Quality Plaza


Tempos melhores esperam pelos paulistanos!!
Basta dizer que a cidade fervilha de lançamentos imobiliários de primeiro mundo!! As empresas abrem seu capital, incorporadoras, financeiras, bancos, acionistas, corretoras e toda a rede que acompanha e/ ou trabalha nesse setor espera - e, por consegüinte, nos faz acompanhá-los nessa espera - por um 2007 radiante!!!
Falamos apenas na parte burocrática e financeira deste universo, mas lembremos das obras e lançamentos em si e nos maravilhemos com o arrojo, o design, a ousadia, a beleza estética, o bom gosto, a grandiosidade e outras qualidades ( ininumeráveis neste curto espaço ) , que embelezam a cidade e embasbacam a todos os paulistanos: áreas imensas são compradas a preço de ouro, torres brotam do dia para a noite; imóveis vetustos e imprestáveis ( incapazes de se adequarem à nova ordem estética e espacial que se impôs à cidade ) derrubados impiedosamente e, em seu lugar, condomínios-clubes - ladeando parques públicos-exclusivos - são erigidos vigorosamente, pois os paulistanos têm pressa. Enfim.
Como se não bastasse terem tornado possível a nós, que poderemos contemplar estas criações arquitetônicas como se estivéssemos no Louvre, podemos ainda contar com a verdadeira fortuna, o jorro de recursos que abarrotarão os cofres da Prefeitura provenientes dos impostos recolhidos ( como o IPTU, o principal deles ) a eles, pois referem-se a lançamentos dirigidos às classes A+, A, e B. É muita grana que eles pagarão, não é?
A especulação imobiliária, a verticalização e a irregularidade em construções e obras só fazem a cidade ganhar. Perguntem à Ouvidoria Municipal.


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Feirantes deveriam aprender com o governo do PSDB: consegue-se vender o que quiser, no maior silêncio, quase na surdina. Até o que não lhe pertence!!!

Ações da Cesp sobem quase 30% na semana e têm maior alta do Ibovespa em 2006
21/ 01/ 2006
Fato Relevante
Cesp - 27/ 07/ 2006
Governo estuda privatizar a Cesp
Integrantes da equipe econômica avaliam valor em mais de R$ 3 bilhões
Catia Seabra
Da agência Folhapress
O governo de São Paulo estuda a venda das ações da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). A cargo de sua equipe técnica, a proposta deverá ser submetida ao governador José Serra (PSDB) ainda neste ano. Só após receber o estudo, Serra tomará sua decisão política. Segundo integrantes do governo... Leia ( somente assinantes ) mais...
Jornal do Commercio
Edição: 29/03/2007
Editoria: São Paulo

Serra: não há decisão sobre privatização da Cesp
Diário do Nordeste/ Ag. Estado
19/04/2007
Privatização da Cesp entra na pauta do governo Serra
19/04/2007
Serra nega que haja decisão sobre privatização da CESP
20/ 04/ 2007
Debate sobre privatização da Cesp é retomado em SP
Serra nega, no entanto, que já exista decisão do governo paulista sobre o assunto
Wellington Bahnemann e Elizabeth Lopes
Da agência estado
A eventual privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) voltou à tona com a publicação na quarta-feira, no Diário Oficial do Estado, da retomada do Programa Estadual de Desestatização (PED), iniciado na gestão do ex-governador Mário Covas (PSDB), em meados dos anos 90. A companhia está... (somente assinantes )
Jornal do Commercio
Edição: 20/04/2007
Editoria: Economia

Governo estuda venda de empresas
Fazenda vai instituir grupos de trabalho e contratar auditorias
Wellington Bahnemann
Da agência estado
O governo do Estado de São Paulo publicou na quarta-feira, no Diário Oficial, o decreto 51.760, que repassa à Secretaria da Fazenda a atribuição de "proceder a coordenação dos estudos técnicos relativos ao levantamento, avaliação, modelagem e execução de venda de participações societárias detidas pelo Estado". Segundo o documento, essa nova incumbência também se aplica "às empresas incluídas no...
Leia ( somente assinantes ) mais...
Jornal do Commercio
Edição: 20/04/2007
Editoria: São Paulo
ESTADÃO.COM.BR
nuca.ie / ufrj / Acompanhamento
Nota do Blog: Particularmente interessante aqui, a informação que dá conta de que, uma das causas de prejuízos da CESP, foi seu endividamento em dólares, que explodiu por volta de 98/99. Se for simples assim, o Serra vai vender ( hoje ) a CESP por causa de uma cagada que os gênios econômicos do partido dele fizeram ( há quase dez anos ) , "achando" que o Real valia o mesmo que a moeda norte-americana.

Jornal do Engenheiro OnLine
edicão 157 - 16 a 30/ 11/ 2000 Novo modelo tem conseqüências desastrosas
edição 157 - 16 a 30/ 11/ 2000 Privatização da Cesp: golpe fatal contra os Paulistas

Privatizações ocorridas - Site da Eletrobrás



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